No Twitter tudo é muito rápido, é uma comunicação que precisa ser muito direta. E eu pedi para ter este tempo aqui por uma razão básica: eu quero, de todo o coração, que neste ano de 2012 nós usemos todos os recursos que nos estejam disponíveis… na internet; não apenas a Vem&Vê TV, mas queremos entrar séria e pesadadamente em todas as redes sociais, em todas as formas de multiplicação e de expansão da palavra de Deus.

Esses são tempos muito especiais, tempos muito ambivalentes. E por que? Porque se de um lado há uma fartura extraordinária e perversa de promoção daquilo que não é Evangelho, sendo feito em nome do Evangelho, em nome de Jesus, em nome da igreja de Deus, e é a maioria esmagadora que vem fazendo isso por todos os meios e modos, de outro lado está havendo também, como nunca antes nas gerações que nos precederam, a oportunidade de que qualquer pessoa no Planeta tenha acesso aos conteúdos mais límpidos, mais claros, mais diretos, mais objetivos e mais simples do Evangelho.

Então, se de um lado, na TV aberta, nas reuniões em galpões, na ação marqueteira perversa, na venda de bênçãos, no culto a Mamon, na teologia da prosperidade, nas reuniões de cura divina obrigatória, onde se vende magia, feitiço e encanto em troca de dinheiro, nós vemos milhões acorrendo a isso, e milhões e milhões de reais e de dólares sendo reunidos cada vez mais para essas ações que são verdadeiras blasfêmias ao sentido do Evangelho de Jesus; de outro lado nós temos a chance, aqui na internet, que é baratinha e em alguns casos o uso é praticamente de graça, de expandirmos como nunca o conteúdo do Evangelho.

E uma coisa é interessante: esses grupos, que são verdadeiros crocodilos de boca enormemente aberta na TV aberta, nas rádios, nas mídias de comunicação de massa expressiva, reunindo milhares e milhões de dólares, eles não se dão bem aqui dentro da internet. Aqui na internet eles não conseguem ir a lugar nenhum. Aqui na internet o público é mais vivo, é mais perceptivo, é um pessoal que eles não conseguem levar na garganta. Assim, se existe de tudo na internet, do ponto de vista global, e todas as perversões que a mente humana possa conceber existem dentro desse ambiente virtual, também existem as grandes riquezas da humanidade disponíveis para pesquisa – os grandes processos de aculturamento estão cada dia mais disponíveis; e, também, os conteúdos do Evangelho estão podendo ser amplamente disponibilizados a um custo praticamente zerado, em alguns casos, e, em outros casos, a um custo mínimo, como acontece conosco na VVTV.


E eu quero, de todo o coração, aproveitar essa oportunidade; que eu não sei quanto tempo durará, mas enquanto ela durar nós precisamos, de todo o coração, aproveitar. Temos que nos mobilizar. É um caminho novo, são highways não de estradas, mas de caminhos de comunicação, de conectividade, de relacionamento; e nós temos que ampliar profundamente todas essas redes de relacionamento. Assim, tanto mais quanto a internet e os computadores vão chegando à casa das pessoas, e os celulares, que são alternativas maravilhosas, vão todos ficando conectados à internet, cresce de maneira exponencial a chance e a possibilidade que nós temos de comunicar o Evangelho, de comunicar a palavra de Deus.

Eu estou dizendo isso apesar de também querer afirmar o seguinte: Jesus nunca, em momento algum, disse que o seu povo, que a sua igreja, que a gente do seu caminho, que os seus discípulos seriam maiorias esmagadoras no Planeta. Quem nos vendeu essa ideia – que praticamente todos compraram – foi o imperador Constantino, no quarto século; mas até lá, a igreja estava acostumada àquilo que Jesus disse que ela seria. Jesus chamou a igreja de um pequenino rebanho, a quem o Pai tinha agradado dar o seu reino. Jesus disse que a porta era estreita, não era larga. Ele disse que o caminho era estreito, era apertado, e que eram poucos os que acertariam com ele, contrariamente ao caminho largo. Ele disse, em João 17, não que o mundo inteiro creria nele, mas ele disse que se o mundo visse o amor e a prática relacional do amor sincero, genuíno, sem hipocrisia entre os seus discípulos, o mundo creria que ele, Jesus, fora enviado; não significando, com isso, que o mundo faria uma adesão a Jesus, mas, pelo menos, que o mundo ficaria encurralado ante o fato de que, pela exemplificação de Deus na relacionalidade amorosa, verdadeira, sincera daqueles que são os discípulos de Jesus, não seria possível negar que Deus estivera entre nós.

No entanto, desde o imperador Constantino nós ficamos com a ideia de que a igreja de Deus neste mundo haveria de dominar a Terra. Aí, primeiro foi o catolicismo romano que, de fato, saiu com espadas, com escudos e com coroas, para dominar o Planeta. Boa parte de tudo aquilo que nós chamamos de colonização civilizatória da humanidade foi patrocinada pela espada e pela cruz do catolicismo. Aqui na América Latina toda, e em praticamente toda a África. Só escapou o extremo oriente, mas o resto da Terra foi vítima dessas invasões bárbaras do cristianismo, dizendo e querendo conquistar a Terra, do mesmo modo que o islamismo vigente nos dias de hoje tenta fazer: valendo tudo, praticamente (valendo absolutamente tudo, mais do que praticamente).

Quando o protestantismo surgiu, continuou nele essa ideia de dominação civilizatória que era herança constantiniana e católica. E aí, quando houve a migração europeia para os Estados Unidos, foi-se para os Estados Unidos com a ideia de se criar lá a nova Terra Prometida. A ideologia que animou os que saíram da Europa para a América era chamada “ideologia do destino manifesto” (manifested destiny). Eles foram para lá dizendo: Nós vamos criar a Nova Jerusalém, na Terra; nós vamos implantar o milênio, no Planeta. Foram para lá com essa intenção: de, a partir daquela cabeça de ponte, que pretendia ser absolutamente protestante, dominar a Terra inteira.

Até hoje a política norte-americana é animada pela ideologia do destino manifesto, ainda que, do ponto de vista ideológico, não mais com a mesma consciência do passado, mas com as mesmas pulsões – hoje diminuídas por alguns fracassos econômicos e políticos.

Para não sairmos rodando a História nem o Planeta, a nossa influência no Brasil também foi esta: de que nós estávamos aqui para conquistar o Brasil. Durante muito tempo nós sofremos de um sentimento de inferioridade, porque éramos uma minoria pequena, esmagada. Quando eu nasci havia no País apenas dois por cento de protestantes ou evangélicos. E quando eu comecei a pregar o Evangelho, em 1973, eram quatro por cento de protestantes ou evangélicos no Brasil. Eu assisti a todo esse afã de busca de crescimento. Era um complexo de inferioridade enorme, dos evangélicos, querendo grandeza a qualquer preço, a qualquer custo, cultuando governantes que iam aos nossos cultos, louvando a todos os políticos que nos jogassem um beijinho. Era um culto extraordinário, à mídia, o sonho de todo evangélico era “um dia ver um testemunho de Jesus na rede Globo de televisão” – que fora inaugurada em 1964. Porque antes, nas outras mídias nunca houve nada; foi depois da década de 60 – por volta de 68, 69 – que as primeiras inserções cristãs evangélicas protestantes começaram a acontecer na Televisão. Eu entrei na TV em 73 para 74, e era tudo muito novinho.  Mas era essa a fome, era esse o desejo.

Quando veio a constituinte de 1988, a loucura, o surto que bateu nas igrejas evangélicas era de ter o maior número de deputados na Constituinte, para mudar a Constituição, para mudar o País. Nós já iniciamos a década de 90 com o movimento de batalha espiritual declarando, através de hinos de guerra, de congressos que aconteciam para todos os lados, que este Brasil ia ser conquistado em cruzadas espirituais, feitas através de amarrações espirituais. Era o tempo em que o pessoal subia até aos montes para declarar que as cidades seriam de Jesus – ou nas esquinas, ou nas praças. Ou queriam erguer monumentos com a bíblia, para marcar o território. Chegaram até ao ponto de saírem urinando nas esquinas estratégicas das cidades do País, como “leão de judá”, marcando o território.

Enquanto isso, vinha dos Estados Unidos uma herança coreana (da Coréia do Sul, do Paul Yonggi Cho) que pegou na América, a ponto de seminários como o Fuller criarem cadeiras de crescimento da igreja, cursos dos quais o Peter Wagner era o principal mentor, ensinando a fazer as igrejas multiplicarem, crescerem exponencialmente. Sistema de modelos, de marketing, de células, de desdobramento mecânico de pequenos grupos, de alvos, de objetivos, todas essas coisas chegaram aqui e foram vestidas de pentecostalismo e de neopentecostalismo. E tomaram a cara que tomaram, da década de 90 para cá, apenas piorando e sofisticando o abrasileiramento da malandragem dessas coisas todas, como em poucos outros lugares do mundo há igual. Hoje nós sabemos que na Nigéria tem coisa pior sendo feita, mas é da mesma natureza, é a mesma fonte, a mesma semente.

E essa coisa vai crescer. Sempre vai ter público: louco, ignorante, carente; gente sem instrução, gente desesperada, gente que já carrega um paganismo católico no coração, ou o paganismo afro-ameríndio, ou as noções espíritas, ou as influências esotéricas – que são preparações naturais para que pessoas que tenham no coração esses elementos mágicos e fetichistas de crença cheguem nessas igrejas que estão aí e encontrem algo já montado, com uma organização muito maior e com uma afirmação de poder muito mais forte, porque isso é feito em nome de Jesus.

Aí, quem participou disso e quebrou a cara (e a maioria dos que me veem na internet são os que participaram disso e quebraram a cara) entrou num processo horrível: foi ficando descrente, foi ficando cínico, foi ficando profundamente desinteressado. Alguns começaram a ficar esotéricos, outros se tornaram ateus psicológicos. Houve gente até que recorreu e recorre ao candomblé. Há outros que não deixaram as igrejas, mas se tornaram completamente vacinados, vão lá para irem ficando cada dia mais piorados. Alguns mergulharam naquela relação que abandonou a frequência à congregação de qualquer que seja o grupo local, continuam se confessando cristãos na internet, no ambiente virtual, mas só conseguem derramar suas amarguras, suas descrenças, suas tristezas, seus cinismos.

E é isso que tem que acabar, em nome de Jesus. Porque se existe essa multidão de milhares, e já de milhões que não conseguem fazer parte do circo, essas pessoas não podem, todavia, ficar nesse limbo desgraçado no qual o diabo, de fato, nos colocou, porque nos deu injeções horrorosas de perversão religiosa que acabaram se transformando num antídoto contra o verdadeiro evangelho, contra a genuinidade da Palavra.

E eu estou aqui para apelar a você no sentido de que, em nome de Jesus, faça esse tempo acabar. Chega, gente. Chega. Jesus é quem Jesus de fato é. Jesus é o Senhor, mesmo. Jesus ressuscitou dos mortos, mesmo. Essa desgraça que nos cerca é cumprimento de profecia, Jesus disse que muitos se escandalizariam, muitos trairiam, muitos negariam, muitos usariam o seu nome de maneira absolutamente blasfema. Está tudo dito.

E ele disse: E eu vos tenho predito, para que quando aconteça ninguém caia no sono, como as virgens desesperançadas; ou ninguém se torne mau, como aqueles que, dizendo ‘meu Senhor demora’, se sentiram donos do pedaço e quiseram controlar os que eram seus conservos; ou ninguém caia naquela timidez desgraçada que enterra dons, que enterra graça, que enterra talento, que enterra oportunidade, porque diz: não, esse Deus é severo demais. Ou, ainda, para que não se tornem aqueles que ficaram com a mente tão concentrada na ideia de que Deus e religião eram a mesma coisa, Jesus e religião eram a mesma coisa, de tal forma que com a falência de todas as simbolizações religiosas, não conseguindo enxergar Jesus na religião também não conseguem enxergar Jesus onde Jesus, de fato, disse que estaria.

E onde é que ele disse que queria ser encontrado – e que é o critério final do juízo último? É: “Eu tive fome e me deste de comer, eu tive sede e me deste de beber, eu estive nu e me vestiste, eu estive desabrigado e me cobriste, eu fui um estrangeiro e me acolheste, eu estive enfermo e foste visitar-me”. É aí, entre esses que a religião não enxerga porque associa a Jesus grandes eventos, grandes convenções, grandes catedrais, grandes construções, grandes movimentos – tudo grande, tudo enorme, tudo descomunal.

Então, eles ficam procurando nessa grandeza um Jesus que nela não está. E não percebem onde Jesus está: em relacionamentos. Relacionamentos humanos de amor, de solidariedade, de misericórdia, de carinho, de compaixão, de verdade, de sinceridade. E também relacionamentos missionais, do amor que se dirige à marginalidade do mundo, àqueles que planetariamente são os despojados, são os outcasts, são os que fazem parte do “coisa nenhuma”, que é o ambiente virtual que não acontece na internet, mas na esquina – onde virtualmente nós passamos presencialmente por seres que para nós se tornam invisíveis.

Então, em nome de Jesus, eu, que nunca usei o twiter, hoje estou usando pela primeira vez para desafiar você, para pedir a você que use essas redes sociais para divulgar, o máximo possível, a mensagem do Evangelho.

Vá lá no meu site, tire de lá textos e mais textos, e envie os links desses textos para milhares, para milhões de pessoas. Faça a mesma coisa com a Vem & Vê TV. Faça a mesma coisa com pensamentos que você ache que são significativos. Mande-os não apenas para evangélicos, mande para os seus amigos, encha a mala dos seus amigos no Brasil inteiro – sem que você seja um chato.

Faça isso com sabedoria, mas chegou a hora de nós pararmos com essa passividade, ou com essa atitude de quem usa e tecla apenas para ficar jogando lama nas coisas. Coisa diferente é termos um senso crítico em relação ao que está acontecendo mas não parar aí. Imagine só, se eu ficasse apenas escrevendo no site as coisas que eu vejo que não são Evangelho. Para cada coisa que eu digo que não é Evangelho, observe que eu concluo dizendo o que é o Evangelho. E imagine só, se eu ficasse aqui na VVTV, falando, falando, e não saísse desta cadeira a partir da qual eu falo milhares de horas por ano. Eu me levanto daqui para encontrar com gente, para atender pessoas, para pregar o Evangelho cara a cara, para ter relacionamentos.

Se não for assim, nós ficamos apenas nos escondendo e dando a nós mesmos um sentimento de satisfação extremamente ilusório, de que estamos tendo alguma participação naquilo que se convencionou chamar de reino de Deus, para o lado de fora (e agora aprisionado ao ambiente virtual), sem a consciência de que a palavra de Deus só cresce quando ela cresce dentro de nós, como diz Atos 6:7 ao afirmar: Crescia a palavra de Deus e multiplicava-se o número dos discípulos, e muitos sacerdotes obedeciam à fé.

A Palavra cresce quando cresce em mim como consciência, como prática, como encarnação. Ela cresce quando, crescendo em mim, cresce em você e produz discípulos – não aderentes, não frequentadores, mas discípulos de Jesus: gente que aceita o Evangelho, gente que anda segundo o caminho de Jesus, gente em quem o Evangelho não é doutrina, é pratica de vida, é consciência, é olhar, é percepção, é atitude, é modo de ser, é vida. A Palavra cresce quando cresce em mim, cresce em você, produz discípulos que obedecem à fé. Porque o Evangelho nos foi dado para obediência em fé.

Se nós não entendermos essa realidade básica, simples, mínima, nada acontecerá. Se a entendermos, não há qualquer garantia de que vamos transformar o Congresso ou de que o Brasil se transformará numa potência cristã harmonicamente vinculada ao Evangelho; nem de que nós vamos transformar o mundo, nem de que nós vamos implantar qualquer milênio, seja nacional ou seja planetário. Mas com certeza o mundo crerá, na nossa geração,  que Jesus foi enviado, se nós nos amarmos uns aos outros e se o Evangelho na nossa vida não for teclado, não for poesia internetiana, não for amargura de twiter, não for declaração, babantemente venenosa, de um sentimento odioso de pessoas que foram tão enganadas que ficaram apenas com amargura no coração, não conseguiram se ver livre da noção do Evangelho mas não permitem jamais que ela crie raízes transformadoras no seu ser.

O que vai acontecer com este planeta provavelmente eu sei e você também. Mas o que pode acontecer na nossa vida é o que eu e você não temos ainda ideia. Como em certa ocasião o Moody, um evangelista do final do século dezenove, disse e continua valendo: o mundo ainda está por ver o que pode acontecer na vida de um ser humano completamente entregue ao evangelho de Jesus.

Você já pensou se em vez de ficarmos com tantas questões e questiúnculas, com tantas dúvidas, com tantos debates teológicos, com tantos sexo dos anjos, nós nos levantarmos como uma geração que foi saída de dentro da religião pelos enganos e pelas amarguras; em vez de ficarmos nesses ambientes dos absintos e dos azedumes, nós mergulharmos de cabeça na doçura apaixonada do evangelho de Jesus, começando por esse ambiente da internet e estendendo isso para as nossas relações familiares, fraternas, tentando criar vínculos não apenas virtuais, vínculos presenciais, reais, onde o Evangelho seja por nós vivido; em vez de ficarmos apenas declarando as maldades da religião, nós começarmos a criar grupos – grupos sem dono, grupos sem chefe, grupos sem bispo, grupos sem apóstolo (serve-nos o Apóstolo da nossa alma: Jesus; serve-nos o Pastor e Bispo da nossa alma: Jesus; serve-nos a Palavra, apenas); se nós começarmos a nos reunir em torno disso, já imaginou o contágio, a virulência, o fermento que disso pode decorrer?

Já imaginou a pequena sementinha do grão de mostarda que pode crescer e virar uma árvore frondosa que dê sombra e abrigo para as aves dos céus que hoje não têm onde fazer os seus ninhos?

Você já imaginou o significado do que pode acontecer se, nós, de fato, encontrando a pérola de grande valor, nos entregarmos à alegria do seu encontro, de todo o coração?

Você já imaginou o que pode acontecer se tropeçando no tesouro no campo nós tivermos a coragem de vender tudo o que temos para comprarmos o campo e ficarmos com o tesouro, de graça – esse tesouro que é graça, que é o reino de Deus em nós?

Era isso que eu queria dizer a você nessa minha primeira conversa através do Twitcam. E peço de todo o coração que você faça isso ir. Nós, aqui na VVTV e no Caminho da Graça, estamos nos mobilizando para entrarmos no Facebook e no Twitter. E até mesmo para criarmos uma rede social de cristãos e de discípulos; não para criarmos um gueto – ela estará aberta a todos os seres humanos – mas uma rede onde os grandes e prevalentes conteúdos sejam esses do Evangelho, que nós possamos com tranquilidade divulgar para as pessoas que a visitem. Porque ali não haverá apenas milhares e, com a graça de Deus, milhões de pessoas, mas haverá milhões de conteúdo do Evangelho e de trocas de um evangelho genuíno, sério e verdadeiro acontecendo.

E eu espero que a virtualidade e a presencialidade se casem, porque só assim haverá missão saudável, haverá expressão completa, integral do sentido do Evangelho. Ao invés de nós ficarmos apenas teclando e teclando, achando que isso é música para anjos, quando não é. Música para anjos são mãos estendidas que tocam feridas; são olhares que olham não apenas para uma câmera, mas olham na a íris real de outro olho humano; são abraços que não são feitos apenas de letras, mas de agasalho no peito; são vínculos, são relacionamentos.

Meu beijo para você. Muito obrigado. A minha oração é que essa palavra tenha caído numa boa terra. Que Deus nos guarde.

Caio (via Twitcam)

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Transcrição (por Néjea Madruga) da mensagem transmitida via Twitcam no dia 19/01/2012.