Caminho-Consciência - com Marcelo Quintela

Verdadeira Religião x O Blá Blá Blá da "Igreja"


A Formação no Evangelho x A Geração da Informação


Crianças Salvas x Crianças Não-Salvas: A Tal "Idade da Razão!"


Assista aos programas anteriores:

Onde tem gente crescendo com a gente no Brasil?

Caminhando

Igreja???

Paulo fala em Igreja mais que qualquer outro dos apóstolos. Para ele, no entanto, a igreja tem dois tratamentos:

1. A igreja como ente espiritual que existe aos olhos de Deus como a Universal Comunhão dos Santos. É a igreja como verdade e como proposta .

2. A igreja instituída como organismo, não como uma empresa com uma missão de conquista. Nesse aspecto, Paulo não fala em Corpo, membros e dons. Para Paulo, alguém era membro da igreja não quando se filiava, mas pela sua própria inserção em Graça na comunhão do Corpo de Cristo e sua mutualidade.

. . . . . . . .

Igreja (com I maiúsculo) corresponde ao que Jesus e o Novo Testamento definem como Igreja: A Assembléia dos que foram chamados à Fé, ou seja, o encontro com Deus e uns com os outros em torno do Nome de Jesus — o que faz de todo Encontro Humano, em fé, um Encontro-Igreja no qual Jesus promete estar presente, mesmo que sejam apenas dois ou três re-unidos por se saberem a Ele unidos!

“Igreja” (entre aspas) refere-se às representações institucionais do fenômeno histórico, social, econômico, político e culturalmente autodefinido como “igreja” — e que tem uma hierarquia (clero), sigla (denominação), geografia fixa (prédio) e membros-sócios. Ou seja, Igreja a gente encontra no caminho. “Igreja”, a gente vai ao encontro dela ou a identifica pela placa!

(Do Glossário)

Sobre o que é ser discípulo de Jesus...

[...] Não existem geografias fixas, nem ambientes que sejam únicos, porque, para ser discípulo de Jesus, você vai ter que seguir-Lo nos veios, nos singramentos, nos cortes e nos canais; trincheiras, vales, penhascos, planuras, planícies, planaltos, nas regiões abissais. Ele diz: onde quer que eu esteja indo, ou esteja levando você, aí será o caminho do discípulo. Por isso, venha e me siga. Venha e veja...

(Do Caminho do Discípulo - Caio Fábio)

Impunidade



Composição: Régis Révan & Tião Faustino

O dia que fizemos tudo errado!

Missão na Nigéria

Todo dia eu volto à África.

Hoje meus pensamentos voaram até a cidade de Okon-Eket, cheia de vilarejos paupérrimos e pouco acessíveis. Foi lá que “fizemos tudo errado”, ou ao menos, tudo diferente do que já estávamos pré-determinados a executar naquela que era a fase final da expedição. Fase na qual o grupo visitava o “bicho” sem ser convidado, dentro da casa dele, em vilas, igrejas e lares.


Nessa altura, nós não dávamos mais conta do sol, do suor, do sono e nem de quem somos. Aculturamo-nos. Infiltrados, andávamos com a nossa lucidez misturada à “maluquês” devido ao ritmo alucinante com que as coisas aconteciam. Hoje percebo que nos esquecemos do tempo e o tempo se esqueceu de passar. Sempre que o Absurdo determina a ordem do dia, a sensação é de estar numa viagem para fora da própria existência, como num sonho, vivendo um processo atemporal, um parêntese cronológico tomado de um conteúdo todo surreal, ilógico, irracional e inconcebível. Contudo, nada nos demovia da certeza em Deus de que tudo, o tempo todo, ia dar certo! Agora que eu analiso essa fase, suponho que a coleção de batalhas vencidas nas primeiras semanas talvez estivesse, finalmente, nos automatizando. Já não havia tanto mistério no fenômeno todo. As personagens eram as mesmas: pastores-bruxos, crianças-bruxas, “jesus” pró-bruxaria, Jesus anti-bruxaria; e finalmente o mesmo desfecho: a vedação de uma rachadura na parede espiritual de algum vilarejo ou família visitada. Era isso. Era assim. Graças a Deus! Chega, então, mais um dia. Não lembro qual. Mas lembro que o Clayton, o Cesar e o William se revezavam entre as casas de um bairro e a Tenda do Caminho montada numa praça de alta circulação. Jojo tomou a câmera de vídeo e o Leonardo Lepsch, sua super-máquina fotográfica para nos seguir a uma incursão. Lá fomos eu e o Leo para o dia que o “script” foi diferente dos “roteiros programados”. Eis a Missão: Buscar uma criança de nove aninhos que estava em pleno processo de “tratamento espiritual”: trancafiado numa igreja há quase três meses, passando por sessões e mais sessões de “libertação” com direito a rituais macabros, o menino fora estigmatizado pelos próprios parentes, que se mantinham submetidos ao pagamento mensal da “internação” do pequenino até que o mesmo tivesse “alta” e pudesse voltar a sua vidinha em casa. Essa era a “ficha”! Até onde o carro conseguiu chegar, fui orando, sob o vento quente de sempre, para que uma verdadeira operação de resgate fosse instituída, por força do Espírito! Pedi que a ação estilo “pombo-serpente” dos dias anteriores prevalecesse em cada um de nós também nessa manhã. Daí, fechei meus olhos. Concebi na minha mente que em poucas horas eu teria a criança em meu colo, dentro daquele mesmo carro. Eu não a conhecia, mas já a amava. Eu nem a tinha visto, mas ela já era minha! Minha. Entretanto, voltei para a cidade com os olhos cheios de vazio, envidraçados... Voltei fitando o nada, até ser finalmente distraído por um verme, uma espécie de larva, um sei lá o quê era aquilo que estava andando na minha calça fabricada em Gana. Voltei sem criança nenhuma. E aquela “minhoca” só podia estar tirando sarro de mim, “sentada” na perna que guardei para trazer salvo o menino! Desgraçada...

***
Eh! Tem dia que a gente se sente um verme mesmo! Mas vocês fariam diferente? Fariam como, então? Vejam: O carro ficou onde a estrada acabou. Estão construindo um novo caminho. Fomos atolando os pés, até a igreja-prá-lá-do-fim-do-mundo! Apareceu um barraco todo torto feito de madeira e concreto e enfiado em meio às árvores de copas altas. Era a igreja do sequestrador. O lugar não tinha nome, nem placa, nem chão, nem teto, só umas telhas cobrindo quase metade do “salão”. Uma porta que não fechava direito escondia o interior da “construção”, que fácil se fazia aparecer por suas brechas. Vi que estava cheia de cadeiras, um altar à frente e uma mesa aos pés da qual algumas mulheres mantinham-se agarradas. Era uma igreja sim. Era ali. Uma jovem senhora veio nos receber vinda da casa ao fundo do “templo”. Acanhada pela surpresa da “visita-branca”, ela parecia meio tensa. Avisamos que viemos em paz para conversar sobre uma criança que a Stepping Stones Nigeria denunciara que estava “internada” nesse endereço. A moça era a esposa do pastor. Pedimos para falar com ele, e ela, prontamente foi procurá-lo. Enquanto esperávamos, vimos a Diana, da ONG inglesa, agarrada a um pequenino. Ela reconheceu o FAVOR! Sim, esse era o nome dele! Nome inglês, que se pronuncia feivor. Favor, o “menino-bruxo”, estava vestido sem as roupas em farrapos da maioria das crianças. No rosto, também não tinha as expressões sem expressão dos pequenos que, aos montões, viviam feitas zumbis do estigma, sindrômicos. Ao contrário, esse mocinho tinha o olhar até cheio de contentamento. Apresentamo-nos, e ele se curvava com elegância, sendo seguido por alguns bebês, crianças peladinhas e barrigudas que, assustadas conosco, mantinham-se agarradas à mão do jovenzinho cuidadoso. O pastor estava no campo, mexendo na terra. Chegou pingando de suor. Esbaforido e introvertido, nos cumprimentou: Sou Samuel! Sua mulher lhe trouxe rápido uma camisa de botão e fomos convidados a conversar. Entramos no “templo” e propus sentarmos em círculo para dar lugar ao Mfon, nosso motorista.

Missão na Nigéria

A cada visita percebíamos sua crescente atenção as nossas palavras. O Mfon é um negro enorme que chorou quando o Clayton lhe presenteou com a camisa do Santos que o Robinho vestiu. (Mas, não se enganem com o Mfon... Ele tentou arrancar a orelha de cada oponente que encontrávamos!). Quase sem perceber ele já transitara da assistência neutra e profissional para aquele estado onde as coisas não são mais feitas por dinheiro, mas pelo gosto, pela amizade e agora, pela Causa, que se tornaria a sua própria! O Mfon já estava na roda. Naquela roda e na roda viva da Vida com Cristo!
Missão na Nigéria

O Leo apresentou o “Way to the Nation” ao pastor Samuel e falou da Missão “Pequeninos na Nigéria”. Enquanto isso, fiquei olhando os quadros de Jesus olhando prá nós. Tinha Jesus católico, Jesus ocidental, Jesus inglês... As mulheres ao chão estavam deitadas junto ao altar, e suas crianças, os bebês que o Favor trazia, as rodeavam. O pastor disse que elas estavam ali jejuando por causa de seus muitos sofrimentos e carências.
Missão na Nigéria

Olhamos, deu muita pena, mas queríamos a história que fomos buscar.

Favor, nove anos.

Seus pais morreram. A vila acusou o menininho e o expulsou. Seu tio o recolheu, mas não queria cuidar dele, não queria o “estorvo”. Então, o levou ao pastor. O casal de pastores praticamente adotou a criança. Nos olhos da mulher vi muito amor e nenhum medo ou culpa, muito diferente dos rostos que mal levantavam a cabeça para nos encarar. Eu disse a ela: “Será que com um olhar tão bom, vocês podem estar fazendo mal a esse pequenino de Jesus?” Ela só meneou a cabeça, negativando a questão. Pedi para que o Mfon nos desse uma noção em dólares do valor mensal que o tio deixava lá. Era uma esmola. Pensão de quem não ama mais. Quantia irrisória. Triste. Por outro lado, o pastor se dizia feliz porque, apesar de tudo, naquela semana ele tinha conseguido uma difícil vitória: colocar o menino numa escola!
Missão na Nigéria

Rimos todos juntos de gratidão.

Que cena estranha: Nós, o pastor-bruxo, sua meiga esposa, a criança estigmatizada e FAVORecida naquele cenário coberto de símbolos cristãos, mas repleto de prática pagã. E nós ali, irmanados todos.

De repente, lembrei-me de que eu era um “soldado” e cortei a diplomacia. Em português, combinei com o Leonardo que não teríamos pena do moço e confrontaríamos suas práticas. E passo a passo, repreendendo-o com brandura, fomos instruindo-o nas Escrituras sobre tudo que se mostrava equivocado na crença dele.
Missão na Nigéria

“Está vendo esse Jesus aí na parede? Então, pastor, vamos mostrar na sua própria Bíblia o que Ele pensa sobre crianças.” E passamos a recitar em alta voz os versos onde Jesus abençoa crianças. Ele não abençoou somente crianças especiais feito Sansão ou João, anunciados por anjos; e nem somente crianças muito amadas e consagradas na infância, como Samuel ou José do Egito. Não. Jesus abençoou todas as crianças a ele apresentadas. Assim como a Cruz é sobre toda a humanidade; as mãos de Jesus continuam impostas sobre os pequeninos, apesar de seus discípulos continuarem a obstruir o Caminho dos meninos!

Acrescentamos que Cristo se mostrara indignado quando o assunto era criança e o abuso, constrangimento ou embaraço delas: Repreendeu os discípulos-trapalhãos; porteiros do Reino. Exortou os que, intencionalmente, faziam tropeçar e cair algum inocente pequenino, na fé ou na idade. Sugeriu-lhes que se atirassem ao mar sob o peso de pedra de suas culpas antes de sufocar uma criança, bem como garantiu recompensa a quem recebesse qualquer um deles, matando a sede dos que os representam na Terra. Avisou-lhes, ainda, que o REINO era das crianças e de quem se apresentasse como uma delas! Revidou, de igual modo, a provocação dos fariseus no Templo, quando questionaram a bagunça musical ao redor dele (“Bendito o que vem em nome do Senhor!”), assegurando que o perfeito louvor só pode sair da boca de pequeninos de colo e mesmo dos que ainda mamam! Jesus foi ainda mais longe. A gente O percebe se “orgulhando” de que o Pai tenha escondido seus mistérios dos sábios anciãos, e revelado aos pequeninos de coração, as crianças de alma!

O pastor só ouvia e concordava com a cabeça. Devolvi a Bíblia e lhe perguntei:

- “Como essa criança que tem um anjo constantemente diante da face do Pai que está nos céus pode ter nela incorporado um espírito de feitiçaria?”

Ele só calava. “Hein, pastor? Tell us, please...”. Nada.

O Leonardo queria explicações sobre o ritual de libertação. O pastor balbuciou uma resposta envergonhada, mas o Leo entendeu que ele orava e... “pingava”... “pingava”... Não disse o quê e nem onde...
Missão na Nigéria

Então, olhando ainda para o Samuel, pedi ao menino Favor que viesse a mim. Eu o sondei e revirei de todo lado, procurando nele alguma marca, mancha, qualquer coisa... O pastor também havia dito que durante o tratamento a criança tinha que dormir de modo a não se mexer, pois quando o seu espírito saia por aí para aprontar bruxarias precisava ter o corpinho do menino na mesma posição para sua “re-entrada”. Pensei na hora: Esse menino dorme amarrado! Examinei seus braços, mãos, punhos, pés... Uma perícia. Não encontrei nada.

-“Feivor, você é feliz aqui?” – Eu perguntei, tendo-o de pé junto a mim.
- “Sim!”
- “Você quer voltar para casa?”
- “Não!”
-“Por que não?”
-“Porque eu gosto deles”, ele afirmou olhando para o casal com ternura. “Essa é minha família”.
-“Você está feliz na escola? Gosta de ir para lá?”
-“Sim, muito!”
-“Você é um bruxo? Você sente que é um bruxo?”
-“Não”
-“Você promete que não vai deixar ninguém fazer você acreditar que é um bruxo?”
-“Sim”
-“Você sabe que Jesus te ama como filhinho dele?”
-“Sim”
- “Você tem medo de Jesus?”
-“Não”.
-“Pastor Samuel, olhe para mim!”


(Bom, confesso que a entrevista com o menino-todo-cheio-de-graça me amoleceu)

Com a mão no ombro pastoral completei: “Irmão, Jesus nunca praticou nenhum ritual de libertação. Ele impunha as mãos, abençoava e pronto! Então, hoje acabaram seus rituais aqui, pastor. Não precisa mais. Você já fez o que pôde. De hoje em diante, você vai fazer assim...”

Então, coloquei minhas mãos sobre a cabeça do menino e orei: ‘Favor, você está livre de todo o mal. O diabo não pode usar você! Você é um favor imerecido a esse mundo e já foi abençoado por Jesus! Amém!’

Pedi ao Leonardo que, impondo as mãos, orasse pelo Samuel e sua esposa, por aquele lugar de sofrimento, dor e cinzas! O Leo orava e com a mão no peito dele, eu senti quando o pastor fibrilou, gemeu por dentro, deixou escapar um tranco de dor. Abri meus olhos e o vi chorando.

Chorou... Acho que ninguém nunca o tinha abençoado, tocado, exortado... Outra criança abandonada.
***

Estávamos indo embora e observei o Mfon sentado num canto, com cara de pranto.

“What´s matter, Mfon?”
“Eu ia pedir para falar, Marcelo, mas preferi calar” – ele dizia, agoniado.
“Então me fala, meu irmão...”
“É que eu penso que, pelo que vocês têm lido na Bíblia sobre Jesus, bastava que eles só fizessem como ela manda fazer e mais nada? Por que ele tem a Bíblia se não usa?”


Só lamentei. Não respondi. Era a hora e o tempo dele. Era seu encontro. O Mfon não estava percebendo, mas já fazia alguns dias que ele não era mais só nosso motorista, pois seu coração estava sendo dirigido pelo Evangelho! Sem heranças religiosas, tudo aquilo era muito confuso para quem estava percebendo que Deus é Amor!

Fomos embora, passando em meio a uns matos altos... O pastor nos acompanhou e ao chegar ao carro, eu não sabia se o abraçava ou se o ameaçava!

O Leonardo fez as duas coisas, e no ouvido dele disse com gravidade: “Eu sei que foi sangue o que você pingou nos olhos dele, sei que você pingou seu próprio sangue nos ouvidos dele; e se você tornar a fazer isso, eu também vou saber! Você está proibido de fazer isso em nome de Jesus! Amém, meu irmão?”
“Amém! Sim, Senhor!”
***

Entramos no carro e nos distanciamos daquele lugar onde o caminho ainda estava sendo construído... Quando lancei pela janela o vermezinho, aquela larva que estava em minha perna, pensei o que eu estava fazendo ali se não tinha estrutura alguma para levar um pequenino desses conosco. Elaborei, em seguida: “E como levar uma criança que simplesmente está bem em sua síndrome de Estocolmo?”

E quem me dá o direito de fazer isso? Só por que acho que é tudo grana, poder, maquinação e paganismo cristão, eu posso, então, mexer nas estranhas do coração alheio? E se for por amor...? E se o internato espiritual virou adoção afetiva? E se a libertação virou afeição? Quem conhece os caminhos do amor?
Sim, e se for expressão esdrúxula de nossa humanidade caótica, cheia de paradoxos? Pode ser que tudo seja um conjunto indecifrável de ignorância, óbvio analfabetismo, cultura pagã, cuidados pastorais, preocupações de maternagem, espírito colonizado, falta de informação e vontade de fazer as coisas certas, sem, contudo, sabê-lo!
E se invés de ser um seqüestro para enriquecer bolsos sacerdotais, aquilo tudo seja só o poder da miséria matando-os? E se ao contrário de astúcia, seja ingênuo messianismo, ânsia por libertar, arrancar a chaga, vencer o mal? E se não for paganismo, mas só falta de instrução no Evangelho?
E como ensiná-lo no Caminho sem colonizar sua própria jornada de fé, se seu espírito é tão brando e domável?


Creio, então, que cruzamos com um irmão confuso lutando com as armas do Império das Trevas nas trincheiras alheias.

Sim, por essa eu não esperava: Encontramos um filho da Paz do outro lado do campo de batalha.

Fomos ‘sequestrar’ uma criança, fomos sequestrados e sequestramos seu sequestrador!

O Samuel foi transferido para o Reino do Filho do Amor!

“O Amor tem feito coisas...”

Marcelo Quintela
Santos/SP
É Carnaval no Brasil/2010
Missão na Nigéria

OBS: Fomos atrás de um Favor de Deus e ganhamos muitos outros! Dois membros do “Nigerian Way to the Nations” visitarão o Pastor e seu refenzinho nos próximos dias, conforme instruções que passamos semana passada. O Mfon é o ... digamos... “motorista”.

É hora de samaritanizar a missão!

Nigéria

--------- Segue mensagem original! ----------
De: farcristin
Para: "Contato - Caminho Nações"
Assunto: Fundos para a missão


Vocês estão novamente levantando fundos para uma próxima viagem? O que posso fazer para ajudar? Quero participar.


Cristina Faraon

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Cris, querida...

Veja, na verdade, não estamos levantando fundos para a próxima viagem, mas, sim, para estabelecer uma base lá a fim de voltar para construir soluções e não só destruir maldições.

Sabe, minha irmã, eu e meus amigos comigo sofremos muito ao deixar pra trás um monte de coisas sem solução. Por quê? Porque levamos dinheiro suficiente para pregar, visitar, alugar geradores elétricos e outras coisas para providenciar nossa PREGAÇÃO. Mas, desfeita a Obra do Mal em muitos lugares, e tendo feito um grupo de uns 10 discípulos nigerianos convertidos ao Evangelho durante o convívio conosco, o que nos falta agora é ERGUER uma fonte de ajuda contínua (mensalmente para quem o puder; bimensalmente para quem for melhor fazê-lo); pois já propus em meu coração que não volto à África se for para abraçar uma menina-bruxa de 15 anos toda noite estuprada por morar na rua, e então, eu só me por a chorar com ela, sem tirá-la das garras da insanidade.

Eu não fui chamado para ficar chorando. Nenhum de nós. Fomos chamados para fazer, no mínimo, como o trabalho que o BOM SAMARITANO fez, do começo da desgraça até o fim. Nós tiramos do chão algumas vítimas assaltadas pelos ladrões de almas, mas agora falta o resto: limpar-lhes as feridas, hospedá-los e pagar a conta. É hora de SAMARITANIZAR a MISSÃO pra valer.

Esse é o problema e essa é a necessidade financeira do atual momento. Nossa volta não é tão necessária, pois estamos mandando recursos em dinheiro (o pouco que sobrou) para nossos "membros do Nigerian Way to the Nation" para que eles possam:

• fiscalizar os lugares onde proibimos a estigmatização infantil;
• reforçar o Evangelho nas comunidades onde Ele foi aceito;
• ensinar o evangelho às crianças do orfanato no qual a diretoria – em troca de umas cestas básicas – permite que uma pastora, toda semana, vá até lá ensinar a teologia da prosperidade para os pequenos. Essa pastora é da igreja onde o pastor comparou crianças com porcos na nossa cara, dizendo que ambos podem ficar possessos;
• conduzir as crianças enfermas de vilas miseráveis até as cidades onde elas podem receber diagnóstico daqueles tumores. Tumores em função do qual outras crianças foram expulsas dos vilarejos, acusadas de agoureiros dos vizinhos dos pais.

Então, viajar para lá é o de menos, pretendo que somente uns dois ou três de nós voltem em MAIO PRÓXIMO, porque também dá pena de ver a equipe nigeriana ligando o tempo todo pra gente, sentindo saudades e orfandade.

O mais importante é termos uma base lá, um núcleo de organização, reuniões, atendimento aos pais, e recolhimento de crianças abandonadas ou agredidas para primeiros socorros, ministração do Amor de Deus e muito afeto e carinho até que possamos reintroduzi-los à suas famílias e escolas, ou encaminhar para um Orfanato estruturado.

Foi o que eu prometi àquela menina que deixei ficar abandonada.

E será o que, pela Graça de Deus, vou cumprir.

Amigos, estamos juntos... Ninguém no Brasil ofertou mais do que irmãos do Caminho. Não vai demorar, a "igreja" vai julgar loucura tudo isso. Mas nós seguiremos. Todo dia vem email aqui de gente enciumada: "O que vocês estão fazendo na África com tanta necessidade aqui?" Enquanto ele reclama, não põe a mão no bolso nem pra ajudar AQUI, em Jerusalém; que dirá nos "confins da Terra", para onde JESUS também mandou ir!

Com quase nada o CAMINHO faz muito, porque é pelo poder do Espírito e não da barganha humana e, admitamos, sem desvios de verbas missionárias, a verdade é que o dinheiro é bem melhor aproveitado do que nos casos onde as denominações repassam para seus pobres missionários nem 10% do que arrecadam em seus cultos de mostrar problemas na janela 10 x 40.

Amados, é o Caminho Brasil que fará um Caminho às Nações! O Caminho e todos os caminhantes dentro e fora do "Caminho"! Os que, sendo do "Caminho" são do Caminho que é Jesus; bem como aqueles que sendo de JESUS - O Caminho se identificarem com nossa Missão...

Por favor, façamos as pontes...

Na mesma Graça,

Marcelo Quintela

Caminho Nações
www.caminhonacoes.com
www.waytothenations.org




Saiba como ajudar na missão...

Análise da Teologia da Prosperidade na África



Fonte: Christianity Today

Ora, o que fica do dízimo para nós hoje?

"Caio, o que você acha do dízimo?" — é uma pergunta recorrente no site.

Ora, o que fica do dízimo para nós hoje?

1. Ele fica como medida mínima da dádiva, mas não como Lei da Oferta, pois, antes de tudo, o que vale não é o dar o dízimo, mas sim a sua dádiva com amor, alegria e gratidão. Sem tais coisas nada é dízimo espiritualmente falando.


2. Ele fica como referência prática do que o amor e a justiça e miseriócordia realizam quando nos habitam.


3. Ele fica como algo invadido pelo amor ao próximo, e não apenas como ritual do templo.


4. Ele fica divorciado do Templo como único lugar para se dizimar o bem material, pois, agora, em Cristo, o dar é em amor ao próximo carente, e, também, segundo Paulo, para ajudar a continuidade do anuncio do Evangelho. Isto pode acontecer também num lugar de culto, mas não se circunscreve a ele.


5. Ele fica como algo a ser gerido pelo próprio discípulo , devendo ele dar prioridade ao pai e a mãe, e, depois, aos pobres e ao anuncio do Evangelho. E gestão é do discípulo por é fruto do amor, e ninguém pode fazer gestão de amor por nínguém. Simples assim.

Este é o espirito das contribuições conforme o Novo Testamento.

Nele, em Quem amor e ato nunca se separam,


Caio

Pequeninos na Nigéria – A missão continua...

Nigéria

A missão continua...


Por favor, não desistam da Nigéria...
Não desistam desse povo!

Gente amiga que caminha junto nesta missão de vida: Paz e Esperança sejam Nele!


Amigos, a missão continua... E precisamos buscar meios para ajudar continuamente na Nigéria. Há muito que ser feito lá! Não queremos ser como os demais que por lá passaram, e... passaram... Nós pretendemos ficar!


Veja o que já foi publicado no canal
DOSSIÊ NIGÉRIA... Leia, acompanhe e se informe de tudo! E se você deseja saber como ajudar, entre em contato com a equipe do Caminho Nações.

Contamos com suas orações e apoio.

Chico.


Equipe Caminho Nações

www.caminhonacoes.com
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...para guardar no coração!

[...] a Remissão decorre da fé que se centra no que Jesus já realizou por todos os homens. Sim, quando Ele bradou "Está Consumado!", declarava que todo o trabalho para a salvação estava feito e toda dívida contra nós estava cancelada; não pelo homem, mas por Deus, que estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo.

O Deus da Graça e a Graça de Deus

COLOCAR TÍTULO

... pelo precioso sangue, como de Cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, ANTES da fundação do mundo, porém manifestado no m dos tempos, por amor de vós…
Primeira Epístola do Apóstolo Pedro 1:20


As Escrituras revelam que houve Redenção de toda a Criação antes de qualquer coisa ter sido criada, pois o Cordeiro de Deus foi sacrificado antes da fundação do mundo. Então, toda a criação é graça divina, posto que NADA é sua própria causa, visto que tudo procede de Deus e nada O precede. Se nada havia, então tudo o que há é Graça. Pois, se o que não É passa a SER por um ato de vontade de Quem É, então, tudo o que daí decorre é Graça, pois somente a Graça fornece o material que a inexistência necessita para existir: Amor doador e criativo.

Deus é Amor porque Amar é a Sua Vontade Essencial de Ser e Criar. Amor é o motor de qualquer existência. Amor é o mantenedor da vida. Nenhuma energia vibrou no Cosmos antes do Amor. O Universo, portanto, é um derrame cósmico de Graça!

E se a Criação evoluiu para complexos estágios de desenvolvimento e diversidade, mesmo isso é Graça aos olhos de quem crê que há um Ser Criador e Mantenedor de tudo que há — a Pessoa que é Deus de Eternidade a Eternidade — o Senhor.

Aliás, um Deus que não fosse Graça não criaria coisa alguma, pois o ato de chamar à existência aquilo que não existe para que venha a existir é uma decisão de Favor, visto que Deus não criou para se fazer acompanhar no Universo.

Afinal, um Deus que se entrega como garantia de Sua própria criação antes de realizá-la é mais multiforme em Seu Amor do que se pode imaginar, assim como chocantemente diversas são as criaturas que fez e as inconcebíveis variáveis de todos os Seus atos criadores.

Se a Graça vem antes de tudo — o Cordeiro imolado antes da criação do mundo —, então pode-se ver nas variedades da criação uma analogia da multiforme Graça de Deus, que se faz crescer em adaptabilidades infindas, posto que a Forma não é a Vida, porém a Vida tem muitas formas e evolui de modo pertinente ao crescimento da vida.

Os aplicativos da Graça em relação aos homens são, no mínimo, tão variados quantas são as variedades das criaturas criadas.

Caio

|O Caminho da Graça para Todos|

Não vim trazer paz, vim trazer espada!

Missão na Nigéria

Amigos e Irmão em Missão conosco: Paz seja na sua casa!

No domingo que antecedeu nossa última cruzada, que ocorreu na segunda-feira dia 18, eu acordei virado do avesso. Já estava muito cansado. E no dia anterior, durante o "Surf com a Comunidade" havíamos cruzado com os primeiros homens brancos que não fossem nós mesmos. Um grupo de gerentes petrolíferos canadenses estava "tomando umas" na praia. O Leo parou para conversar com eles e me contou o que eles disseram: "Sabe quando vocês vão conseguir resolver esse problema? - Nunca! Esse povo aqui não presta, é ignorante demais pra mudar". O Leonardo lhes contou, com toda sua calma mineira, tudo que Deus já tinha feito durante os dias de Campanha! Eles se surpreenderam... "Nunca antes na história desse país", algo tinha dado tão certo nesse sentido como estava acontecendo conosco!


Mas domingo cedinho já se ouviam os louvores da igreja ao lado. Rica e ostentadora, cheia de gritos de guerra triunfalista e vestidos das vanglórias da "prosperidade".

Lembrei-me que foi a primeira na qual entramos e assistimos a reunião, sendo também a última, pois foi ali que o ultra-mega-super-reverendo nos recebeu em seu escritório para dizer que "se os porcos puderam ficar possessos, porque não as crianças!" – e em seguida, ele emendou: Sou contra a bruxificação infantil, mas não quero me meter, não posso fazer NADA! Levantamos e fomos embora. Encontramos muitos outros assim: Em cima do muro, polidos, políticos, covardes, rendidos, nem contra e nem favor... Eu já andava meio enojado de líderes que escolheram o pior lugar para ficar: em sua zona de conforto, onde não podem se machucar!

Então, levantei da cama decidido a encontrar gente como a gente: Gente disposta a tudo! E eu sabia onde encontrá-los!

Assim, despertei o Leonardo e o Adailton dizendo: "Vamos, hoje vamos ao culto na Liberty Gospel, de Helen Ukpabio!"

Queria cruzar as linhas inimigas e dizer a eles claramente que a guerra contra a estigmatização infantil estava aberta e declarada e que não adiantava mais eles se fingirem de surdos. Dizer a eles que finalmente eles teriam diante deles o obstáculo de gente que crê em Deus e em Sua Palavra! Lá no fundo do meu coração ainda cheguei a vislumbrar a possibilidade de uma conversa diplomática que abrisse, ao menos, um canal de discussão; considerando que eles NUNCA foram confrontados "espiritualmente" em sua insanidade. Na pior das hipóteses, guardei a orientação de Paulo a Tito quanto a "fazer calar os insubordinados, faladores frívolos e enganadores: eles devem ser repreendidos severamente, para que sejam sadios na fé”.

Pedimos ao motorista, o Emmanuel, que nos levasse à franquia mais próxima dessa grande denominação. Ele olhou com estranheza para nós, e eu disse a ele: É isso mesmo meu amigo, L-I-B-E-R-T-Y G-O-S-P-E-L!... Ok?

O Emman estava todo engravatado, bonitão... Ele já sabia que iríamos fazer incursões pelas igrejas para continuar a convidar famílias para a cruzada de despedida no dia seguinte. Ele só não imaginava que iríamos convidar justamente aqueles que têm causado tanto estrago na sociedade cristã daquele país, através de contínuas pregações, livros de Batalha Espiritual, filmes como aquele que apresentamos no Dôssie (End of the Wicked) e muitos exorcismos infantis.

A opinião do motorista eu já conhecia pelo que ouvia dos pastores o tempo todo: A Liberty Gospel é formada por gente que fica agressiva, raivosa, contenciosa... Eles invadem conferências, impedem a ação das ONGs, abrem processos judiciais contra opositores. O povo deles se movimenta como um batalhão. O batalhão da prosperidade, do grito de guerra, do domínio de território mediante o declarar da autoridade do nome de Jesus, e todas essas coisas que já são velhas do lado de cá do Atlântico.


Missão na Nigéria

Assim que voltamos da visita, derramei meu coração junto aos meus irmãos em Santos. Às vezes, tenho que falar, colocar para fora, dizer como me sinto... Faço isso escrevendo para o Caio, meu pai na Fé e pai dessa Missão; e outras vezes para o Bregantim, pastor do meu coração, que me ouve quando estou indignado. Também me queixo com Rejane... No fundo quero receber um carinho, um cafuné, e seguir adiante. Ela sempre me diz: "Ai, ai, ai, Má... só se mete em confusão esse meu marido... Você gosta, né? Você só pode estar se divertindo, né?" Eu acho engraçado ouvi-la falar assim e me restauro... rsrs...

Dessa vez, escrevi para Santos, o grupo todo de emails... Umas 300 pessoas. Escrevi sobre nosso encontro com os profetas do infanticídio em nome de Deus. E foi conforme está abaixo. Transcrevo aqui para que não tenha que recontar a mesma história. Gostaria muito que vocês lessem, pois manifesta muito do espírito dos dias finais dessa primeira viagem da Missão Pequeninos na Nigéria. E esclarece porque voltamos certos de que não deixaremos o campo de batalhas até que a bruxificação infantil tenha sido varrida de lá! (Aos que não crêem, meu lamento e minha gratidão por nos suportar em nossa insensatez).


Gente querida do Litoral Paulista,

Não consigo escrever porque a conexão é ruim, quando tem... e o tempo é curto, quando tem!

Mas preciso lhes dizer sobre a manhã desse domingo: Hoje falamos com o diabo. Dentro do escritório dela, cercado por um monte de homens imensos, ouvimos as maiores heresias que um ouvido cristão podia ouvir.

E para completar, ainda fomos amaldiçoados em nome de Jesus, mandados de volta para nossa área, nossa "Jerusalém" - ela dizia; e nosso país, porque aqui é território deles! Ela disse que queremos ficar ricos e fazer dinheiro na África (Meu Deus!), e que, respaldada na Bíblia, ela tinha autoridade de nos repreender e julgar! Ela já sabia da nossa existência e tinha mandado "espias" na primeira cruzada... (mentira dela!)

Nós a retrucamos, falando que Deus vai calar a boca assassina dela; falamos que nossa área são os confins de toda a Terra, e que nossa autoridade em Nome de Jesus era sobre todo território onde existia vida humana, falamos que se ela não mudar e continuar pregando a violência contra criancinhas que, então, JESUS, e não nós, vai dizer a ela no último dia: Não conheço você!

Ela tremia. Estávamos calmos. Mas nossa paz já ia fugindo de nós, dada a intenção dela de irritar com seu falar frenético...

Mas só perdi a calma quando ela nos enxotou do escritório (Nós fomos levados para o escritório assim que chegamos, outra pessoa assumiu o púlpito e essa senhora, clone Ukpabiana, gritava: A criança tem espírito de adivinhação! Voltem para a Jerusalém de vocês!)... Assim que saímos da sala, diáconos e diaconisas nos assistiam com um sorriso de canto de lábio.

O Adailton, então, sacudiu a areia das sandálias, simbolicamente. Depois o Leonardo: "Você reconhece esse gesto?". E eu em seguida, tirando a poeira dos nossos pés e dizendo aos berros: "Viemos em paz! Nossa paz agora volta sobre nós!"

Os homens, feito estátuas, nem se mexiam... Ela gritava!

Bati minhas sandálias-sapato contra eles com tanta força e tantas vezes que subia areia na minha própria cara! Fiquei fora de mim... Eu quase esmaguei um sapato contra o outro! Andei de meias pela rua e se o Emmanuel não me contém acho que eu estava até agora lá, me livrando da impregnação daquele chão!

Chorei no carro. Chorei de raiva! Chorei de expor o Emmanuel também, que vai ficar na Nigéria enquanto nós vamos embora! Não gostei disso. Pedi "Sorry, Emman...! Sorry, my friend!"

"Bater as sandálias" é uma experiência horrível (Lucas 10). Significa que eles ouviram e rejeitaram... E para além disso, nenhuma paz é possível e que, então, virá ESPADA. Sim, igreja contra igreja, filhos contra pais, ovelhas contra pastores, autoridade contra autoridade, pois uns crerão e outros não.

Pena que agora a guerra tem cara, nome, placa. Quem está do nosso lado e do lado das crianças CONTRA o espírito que opera nos "filhos de Helena Ukpabio", da Liberty Gospel Church.

Amigos, amanhã acontecerá nossa CRUZADA FINAL, de despedida, em campo aberto. E nosso único colete à prova de balas procede do Espírito que nos cobre. Não temos medo. Mas a polícia já avisou que vai estar lá para evitar confusões. Os pastores locais que nos apóiam foram convidados a sair da toca e comparecer.

Por favor, meus irmãos, orem por nós. Orem por mim, por todos. Orem pela Nigéria. Para que, não importando o que nos aconteça, a palavra de Deus NUNCA fique PRESA, mas vá e cumpra o que a DEUS apraz fazer!

Estrategicamente não era hora de ver o diabo nos olhos, porque agora podemos ser vigiados e ameaçados, e isso pode atrapalhar o andamento acelerado das coisas. Mas, por outro lado, eu não via a hora de vê-lo e de falar na cara dele, como fiz olhando nos olhos dela:

"Eu conheço você! E seu espírito não é de Deus! Nós, discípulos de Jesus, somos bravos como vocês são; e só vamos embora quando isso acabar! A gente é igual a vocês e não vai desistir NUNCA! NUNCA!

Guardem esse nome, disse o Leonardo: WAY TO THE NATIONS! Nunca deixaremos esse país! Até que isso acabe!

Foi a primeira vez que alguém lhes resistiu na face, pois quando o fazem aqui é sempre escondido, em púlpitos distantes...

Também foi a primeira vez que alguém nos enfrentou frontalmente durante todos esses dias. E não tiveram medo de nós e da nossa autoridade em nome de Jesus.

Está acabando...

Mas nem começamos...

Domingo próximo verei o rosto de cada um na Estação em Santos, se o Senhor assim o permitir!

Marcelo Quintela

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[O Portal dos Invisíveis]