Mensagens do Pr. Caio Fabio

Para ouvir uma mensagem, basta clicar em um dos links abaixo:


 

Alívio para as Cargas da Vida - Mateus 11


 

A Cama Curta - Isaías 28


 

Peco porque sou pecador - 1 João 1


 

O verdadeiro culto sadio - Efesios 2


 

Espiritualidade cristã em um mundo pagão - 2 Co 12


 

Simplesmente Crer no que é Simples - 2 Reis 5


 

Morte na Panela - 2 Reis 4


 

Pau que Nasce Torto, não Morre Torto - 2 Cr 33

Fragmentos

O Cristianismo é uma perversão,
transformando o Evangelho puro e simples
numa religião com dogmas, doutrinas,
usos, costumes, tradições imutáveis, moral própria
e muita barganha com os homens.
Pratica-se assim uma obra de estelionato
contra o Evangelho de Cristo.
É difícil imaginar que Jesus tenha qualquer coisa
a ver com o que nós chamamos de 'igreja',
seja aquela que se abriga no Vaticano,
ou sejam aquelas que têm tantas sedes
quantos pastores, bispos e apóstolos megalomaníacos.
[Caio Fábio]

Os dogmas assustam como trovões
e que medo de errar a seqüência dos ritos!
Em compensação,
Deus é mais simples do que as religiões.
[Mário Quintana]

Pense nisto!

Poucas "coisas" de fato são importantes e/ou imprescindíveis, já disse o Nazareno, portanto, quero aprender a AMAR, PERDOAR, ORAR E REPARTIR O PÃO. As outras "coisas", bem, elas virão ou não, mas, se conseguir aprender a AMAR, PERDOAR, ORAR E REPARTIR O PÃO, acho que não preciso de mais nada.

Carlos Bregantim

Estação São Paulo

Caminhando com maturidade...


Paulo fala aos cristãos na internet
Tire pelo menos 1/3 do tempo que você dedica falando obsessivamente com outros na Internet, e passe a ler a Palavra, a ler o Novo Testamento e os Salmos. E a orar. Sim! Dedique esse tempo para discernir a Voz de Deus no Evangelho, e, assim, ao entrar na Net, entre você, e não um personagem, uma ficção, uma fantasia, um fanfarrão, um neurótico santarão, um homem bomba, um homicida virtual, ou apenas uma alma erótico-narcotizada nos ambientes angustiados da religião. [leia +]

Leia aqui tambêm... Mas, leia mesmo! Tenho certeza que lhe fará um grande bem!

Orientações práticas para a caminhada... leia aqui!

CAMINHO | vídeos

Veja aqui uma mensagem do Pr. Caio... Indique a amigos, parentes e para aqueles que não tem mais nenhum outro caminho a fazer.


Lançando pérolas aos porcos!
Infelizmente o mundo [e nele se inclua a religião] está cheio de suínos existenciais, os quais se alimentam de homens, e abominam os tesouros da alma. [
leia +]

A igreja subversiva
Gosto desta clandestinidade. Gosto desta subversidade. Gosto do sal diluído no meio da multidão. Gosto da luz em lugares que antes eram só trevas. [
leia +]

Não despreze esse mistério
O fascínio pelos grandes ajuntamentos é que domina o universo religioso destes tempos confusos. Mas, há um mistério no encontro entre duas ou três pessoas. Não o despreze.[
leia +]

O caminho se faz na vida

Se confessamos que Jesus Cristo é Deus que se fez “carne e habitou entre (em) nós”, estabelecendo sua tenda no chão da história... por que não agimos como Ele? [
leia +]

Novas iniciativas do Caminho

CAMINHO EM CONTAGEM / MG
Marcio Junior
Contato: (31) 3353-8628 8663-7816 - Márcio / 3351-9841 8483-4826 - Cristiano
Reunião: [semanal] sempre domingo às 19h30
Local: Rua Rio Comprido, 3421 - Monte Castelo (próximo ao SESI do Cinco ou PUC de Contagem)
E-mail:
mjrdori@yahoo.com.br, caminhocontagem@gmail.com
Blog: [clique aqui]

CAMINHO EM SÃO LUIZ / MA
Alice Pires
Contato: (98) 8824-8147 – Alice / 8132-5083 - Léa Martins / 8122-0746 - Sebastião
Reunião: [semanal] sempre segunda-feira à partir das 19h30
Local: Faça contato para ter informação sobre o local.
E-mail: alicejevi@yahoo.com.br, lea.martins@bol.com.br

Para conhecer outras Estações e Iniciativas do Caminho da Graça... acesse aqui.

O Cristo e sua sombra


O Pastor que liberta

Get this widget | Track details | eSnips Social DNA

É crer e andar...

Na Lei da Graça a obediência é gerada pelo descanso, e não o descanso pela obediência. Na Lei da Graça as obras sucedem a fé, embora a fé que não produza obras de amor esteja morta. Na Lei da Graça o trabalho é confiar e descansar no que Está Feito, pois é daí que o ser capta sua energia para realizar eficazmente aquilo que é Lei do Amor. Assim é o Caminho-Lei-da-Graça. Bem-aventurado aquele que o segue em confiança...


Para ser Igreja
E se desse a louca na "igreja" e ela... quisesse ser IGREJA? O que ela deveria fazer? [leia aqui]

Um caminho feito de gente: identificação!

----- Original Message -----
From: UM CAMINHO FEITO DE GENTE: identificação!
To: contato@caiofabio.com
Sent: Monday, March 27, 2006 6:48 PM
Subject: Identificação no Caminho


Graça e paz, pr. Caio,

Depois que descobri seu site, não consigo mais ficar sem ler todos os dias suas mensagens e respostas de cartas que ajudam nas minhas questões pessoais, e ainda ajudam a gente (a quem lê) se humanizar e se ver semelhante a todo ser humano.

Felizmente estou longe da idolatria que "pega" muita gente quando se apega a alguém que lhe faz cafuné na alma.

Como tem ovelha satisfazendo ego de pastor por aí!

Que Deus o livre!

Oro para que o sr. continue sendo pastor de almas. Senti-me encorajada a escrever-lhe, depois de muita relutância, ao perceber a ternura com que atende as pessoas que visivelmente estão machucadas, clamando por socorro, entre as setas inflamadas do inimigo invisível e o chicote da culpa assumida que, visivelmente, atormenta as consciências, por não faltarem acusadores (até mesmo a própria consciência).

Ouso aqui expressar meus sentimentos, que tive depois do encontro das Estações em Brasília; sentimentos aos quais chamo de "Identificação":

Mesmo que quando somos quebrados e feitos de novo, continuamos de barro e todos da mesma argila (Já vi algo seu escrito nesse sentido). Assim, de Força em Força, de Fé em Fé, de Fraqueza em Fraqueza, nos identificamos.

Acredito que o sr. já se identificou com Jó, com Jonas, Jeremias, João... Jesus. E ainda, com Pedro, Paulo e com tantos outros Pescadores, Pregadores e Pecadores...! (as consoantes iniciais são meras coincidências, rsrsrs).

O Caminho da Graça parece um sonho meu que Deus está realizando com homens valentes e destemidos como vi aí em Brasília.

Não me sinto tão mal, porque vejo tantas pessoas que, como eu, estão cheias de dúvidas e inseguranças...; mas tudo o que eu desejaria era re-começar... Como Lutero, que se retornassem à Palavra...

Vejo o Caminho da Graça acolhedor das gentes que, sem perder a identidade, perderam-se no in-conformismo que gera dor e sofrimento. O Caminho é como o rio que se renova a cada movimento, a cada ação do vento. E o vento sopra aonde quer. No Caminho nunca se está sozinho. No caminho de Emaús os dois discípulos desolados caminhavam solitários até que Jesus lhes fez companhia. Com Ele algo novo acontece, brota um ardor de alegria no coração, gera uma nova disposição que faz ir em direção aos outros semelhantes nas diferenças. No Caminho vão todos à mesma direção, incluem-se e se solidarizam. Não há espaço para partidos e facções, pois, todos têm o mesmo espírito, uma só fé, um só Senhor.

Esse é o ponto diferencial, ideal ou real?

Porque não é a pregação que está de todo errada na igreja, mas é a prática do que se prega.

O amor sofre o processo de esfriamento a partir do púlpito que, paradoxalmente, como cera derretida, a gota cai congelada.

Já não é a ovelha desgarrada que bale sozinha, mas as ovelhas encurraladas gemem de solidão na indiferença, na falta de comu-nhão . As ovelhas precisam encontrar águas tranqüilas no Caminho e pastagens verdes porque estão morrendo de inanição.

Que a Palavra de Deus, pela sua instrumentalidade, inteligência e ousadia, seja cada vez mais o alimento vital de muitas almas famintas e carentes. Esta é a minha oração.

Já lhe mandei um poema, não sei se o sr. viu. Vou ficar muito feliz se receber pelo menos uma palavra sua de que viu esta carta. Abraços ao sr. e Adriana.

Que Deus os sustente e guarde.

Com muito amor,

Antônia
_______________________________________________________

Minha querida Antônia: Graça, Paz e Alegria no Espírito Santo!

Sim, já houve tempo em que o problema na "igreja" era 'apenas' o de que o discurso de "amor cristão" não combinava com a prática eclesiástica. Entretanto, esse tempo passou para cerca de 97% das "igrejas"do Brasil já faz tempo.

Hoje nem o discurso hipócrita de amor cristão existe mais. A coisa toda virou guerra, conquista, poder, domínio, espírito de controle e dominação explícitos; e muitas outras perversãoes, que vão da mensagem (a qual anda moribinda na boca da "igreja") à toda sorte de manifestações pagãs. O que transforma a "igreja", como ela se tornou hoje, em algo tão ou mais pagão do que o que havia nos dias de Lutero, conforme sua alusão.

O que nós temos hoje tem na "igreja universal" o motor de algo que carrega, em maior o menor medida, o mesmo "espírito". Sim, ainda em 1994 eu vi que a "igreja", na prática, havia escolhido o modelo pagão da "universal", abandonando de vez qualquer sonho que pudesse ser dignamente evangélico em relação a ser relativo ao Evangelho.

Daquele tempo em diante minha angustia pessoal era descobrir como sair "daquilo". Sim, de fato e de verdade, eu não queria mais ser parte daquilo de modo algum, mas não sabia o quê e nem como fazer.

Hoje seu sei que tudo o que aconteceu (conquanto seja responsabilidade minha em tudo quanto me disse respeito), teve a mão poderosa de Deus. Sim, hoje eu sei que "aquele mal veio da parte do Senhor".

As dezenas de sonhos-visões que Deus me deu entre 1997 e 2000, todos falavam do mesmo tema, e estavam carregados da mesma mensagem: "Esse mal vem da parte do Senhor".

O difícil no meio da confusão ainda em curso era saber que bem pode estar oculto em tal mal que vinha do Senhor!

Entretanto, o tempo, o vento, o sopro, o toque, o balançar, o mover, o agir sutil e poderoso de Deus, vai trabalhando em todas as coisas; e, sem que se perceba, Ele mesmo começa a chamar à existência coisas que a gente já nem crê mais que ainda possam ser possíveis.

Desde jovem que minha atenção foi chamada para a expressão "os do Caminho", referindo-se ao discípulos; e "este Caminho", referindo-se ao Evangelho; as quais acontecem no livro dos Atos dos Apóstolos; quase sempre em alusão a algo referente a Paulo.

Todavia, depois de um tempo, gradualmente, em minha mente foi se formando a idéia de que o termo "igreja" perdera seu significado original, e, pelo uso milenarmente pervertido, a expressão já não era mais útil para designar a jornada individual e comunitária dos discipulos de Jesus.

De fato, a idéia de "igreja" ficou tão possessa de outros significados que usar o termo fala da antítese do que se desejaria expressar, conforme o Evangelho.

Jesus, entretanto, só falou em 'igreja' duas vezes; tendo, todavia, falado da fé como algo que se manifestava no discipulado, como indivíduo, e nos discípulos, como ajuntamento andante, dezenas de vezes.

Assim, a ênfase existêncial de Jesus no discípulo é algo que diz muito acerca do que é importante e saudável. Além disso, a descrição que Pedro faz de Jesus, em Atos, quando diz que Ele "andava fazendo o bem por toda parte", mostra a total despreocupação de Jesus com qualquer outra coisa que não fosse, antes de tudo, fazer o bem em toda parte.

É por esta razão que não o vemos "montando" ou "articulando" uma "igreja" em lugar algum. Ao contrário, conquanto Ele fale em "edificar a sua Igreja", ao mesmo tempo, Ele parece não fazer nenhum esforço semelhante aos nossos, no sentido de "edificar" uma "igreja" do mesmo modo como há muito se crê e se imagina que seja o "interesse de Deus".

Jesus não plantou igreja em nenhum chão que não fosse o do coração das pessoas!

Não há Nele nenhuma manifestação de posse geográfica sobre qualquer novo ser que lhe cruze o caminho.

Sim, Ele cura, liberta, perdoa, acalenta, exorta, acolhe, etc...; porém, em momento algum Ele diz qualquer coisa ao novo "convertido" que seja do tipo: "Fique aqui ou você se perderá!"

Muito pelo contrário, o tempo todo o movimento que Ele propõe é outro. Quase nunca é um "fica"; mas quase sempre é um "vai". E quem "fica", fica apenas para ser ensinado a "ir", enquanto vai...

E a ordem Dele é "indo façam discípulos..."; o que sugere movimento, andança, semeadura, cuidado, e multiplicação de novas consciências segundo o Evangelho; tudo, entretanto, acontecendo enquanto se vai...; ou seja: no caminho.

Pessoalmente eu creio que boa parte da doença da "igreja" vem desse "ficar", o qual forma grupos e partidos, e estabelece um relacionamento clubesco e viciado; visto que a ordem foi invertida, pois os chamados para fora, ficarem presos confortavelmente do lado de dentro; e pior: crendo que somente do lado-geográfico-de-dentro é que residem todas as coisas de Deus.

Portanto, nesse caso, a "igreja" se vê como "despenseira" da graça de Deus não como quem dá, mas como quem "guarda" e se sente "dona" dos bens de Deus.

O que vai acontecer conosco? Sim, andando como quem busca andar como gento "do Caminho". Sinceramente eu não sei como será, embora saiba o que seja. O que sei é que não tenho nenhum medo de andar conforme a minha consciência do Evangelho na presença de todos os homens.

Não me envergonho do Evangelho; e isto nada tem a ver com ser ou não "evangélico".

No meu caso, a fim de poder dar testemunho para os "evangélicos", tendo sido um deles por muitos anos, e entre todos, um dos mais ouvidos, aprouve a Deus me derrubar aos olhos deles, fazer-me provar os juízos, as afrontas, os desrespeitos, e tudo o mais que da maioria dos "líderes" evangélicos me veio; bem como, a indiferença que "desconhece" você quando sua presença se faz sentir, a qual me foi manifesta por muitos irmãos e dantes amigos — tudo isto para me libertar de tais muralhas; e, de fato, me dar a chance maravilhosa de pregar as insondáveis requizas de Cristo "fora dos portões" da Cidade Amuralhada na qual a "igreja" se tornou.

Assim, o que era trágico se me afigurou, posteriormente, um ato soberano e libertador de Deus; salvando-me de viver o resto da vida com aquele grito sufocado na alma; grito esse que, por mais que eu o expressasse, ainda assim me parecia insuficiente, posto que eu falava "de dentro", como quem validava algo que minha própria alma abominava.

Estou dizendo tudo isto para concluir afirmando o seguinte:

No que me diz respeito jamais faria viagem tão dolorosa para buscar repetir justamente aquilo que minha alma sente e vê como perversão do Evangelho!

Assim, levados pelo vento e andando sem saber para onde estamos indo, mas apenas e suficientemente com Quem estamos aindo, prossigamos sem temor!

Nele, que é o Caminho, e o Senhor de todos "os do Caminho",


Caio

A todos os que querem uma Estação do Caminho...

----- Original Message -----
From: A TODOS OS QUE QUEREM UMA ESTAÇÃO DO CAMINHO...
To: contato@caiofabio.com
Sent: Monday, September 19, 2005 2:59 PM
Subject: O desabafo de uma alma!


Amado amigo Caio,

Me desculpe chamá-lo assim, sendo que ainda não o conheço pessoalmente, mas é assim que sinto você!

Graça é apenas o que peço ao Pai sobre sua vida! Que você esteja bem... e do mesmo modo toda sua família!

Já há algum tempo tenho lhe escrito a respeito do desejo de ter entre nós uma "Estação do Caminho". Falei da minha decepção com a igreja e com o ministério, pelo menos na forma como hoje são concebidos. Trocamos algumas palavras... e você - sempre muito atencioso - sugeriu que iniciássemos algo aqui.

Caio, tenho buscado crescer no conhecimento da Graça, e isto de forma existencial e vivencial. A cada dia busco compreender melhor a dinâmica desta Graça em minha vida, e na vida daqueles que estão comigo... Confesso que fazendo isso... me vejo numa situação existencial onde "já não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim". E é este fato-existencial que às vezes me deixa angustiado. Sei que "sou Nele algo que ainda não vejo em mim"! É esta tensão de ver que em minha vida ainda reside tanta coisa errada... que me deixa louco.

Sabe?! (choro...) Tudo isto me faz sentir "desqualificado" como pastor (não vejo que ser pastor seja ocupar um cargo - abomino o clericalismo evangélico-farisaico), e também como pessoa capaz de falar algo sobre a vivência da fé.

Me sinto um homem fraco, com muitas falhas... um não-merecedor de estar numa posição que muitos me colocam, ou desejariam que eu estivesse.

Falo isso, pois algumas pessoas sempre me pedem para as orientar..., pastorear..., pregar..., ensinar... Mas na verdade, sinto que sou eu quem precisa de orientação e pastoreio.

Não sei se consegui exprimir de forma clara a situação de minha alma... Estou em luta comigo mesmo!

Bom... nesses dias passados tenho acompanhado o site, e me senti indignado com as coisas que li. Meu Deus! Onde vamos parar com toda essa loucura! Caio, o que andam fazendo com a Boa Palavra?! (ahh... fiquei sabendo que este insano Nabucoterranova estará pregando numa conferência aqui em BH. Fico imaginando que loucuras serão propagadas por aqui).

Sabe irmão?! Louvo a Deus por tua vida e por este site... pois ele tem sido um porto seguro para muitos irmãos e irmãs que já andam desesperançados com a igreja - "sou um dentre estes muitos". Na verdade, chutei o balde... o pau da barraca... e tudo aquilo que expresse a mediocridade desta fé chamada "evangélica". Já não quero ser evangélico! É feio! É triste!...

Diante de tudo isso... estou perdido, amigo!

Não sei como fazer o que deve ser feito. Não sei para onde ir. Não sei com quem estar... Apenas sinto que algo tenho a fazer... mas não sei como, e nem me sinto a altura. Andam fazendo muita loucura em nome de Deus... e com isso, são muitas as pessoas que andam doentes e sem saber o que fazer. São ovelhas que andam sem aprisco e pastor.

Amigo Caio, Jeremias é meu profeta preferido. Um homem de carne-e-osso-cheio-de-Deus! Me identifico existencialmente com Jeremias em muitos sentidos. Vejo que o tempo de hoje é similar à situação vivencial de Jeremias.

Um povo – amado-de-Deus – que se afastou da Graça revelada na Aliança e que assim, andou pelos caminhos tortuosos da "des-graça". Jeremias foi boca de Deus em meio a pessoas que já não desejavam mais ouvir falar da Boa Palavra. Ele foi um homem que sofreu com isso... posto que sabia aquilo que Deus iria fazer, e sabia daquilo que ele, como profeta, deveria fazer. É assim que me sinto!

Me ajude...!

Fico no aguardo!

Um beijo carinhoso!

Francisco Pacheco.



"Agnus Dei qui tollis peccata mundi"

__________________________________________________________

Resposta:

Meu amigo querido: Graça e Paz!

Primeiro sobre a "tensão" de já ser, e, ainda não; devo dizer que é nesse paradoxo que a fé avança. Sim, perfeito em Cristo que são em si mesmos ainda imperfeitos. E é nessa tensão que viveremos até que este "corpo de morte seja absorvido pela imortalidade".

Mas o problema não é esse. De fato é nessa tensão, nesse paradoxo, que a fé pode ser fé; crescendo em graça, com humildade; e sempre se gloriando nas fraquezas, pois, quando se é fraco é que se é forte.

O problema é que você já entendeu a "doutrina da graça", mas ainda não desistiu de suas "justiças próprias", as quais, em sua carta, se expressaram em coisas como: "não me sinto qualificado para ser pastor..."; "não me vejo merecedor de estar na posição que me colocaram..."; e outras filigranas do gênero.

Assim, o que vejo daqui, é um homem que já sabe o que não é vida com Jesus; já sabe o que é a promessa da fé conforme a Graça; mas que ainda sente emocionalmente as coisas com as categorias de "um Jesus segundo a carne"; e de um Jesus segundo as importâncias da religião. Sim, é um sentir. E renitente é esse sentir. Depois falarei mais dele.

Você disse que odeia o clericalismo, ao mesmo tempo em que busca uma qualificação especial para ser "pastor". Digo pastor com aspas porque pastor sem aspas não é uma posição, nem é algo para o que as pessoas possam nos alçar; mas sim, é um dom do Espírito, o qual não é um título, sendo antes um modo de ver, sentir, discernir, amar, cuidar e se dar ao próximo. Quem quer que tenha tal alma, esse é pastor.

Assim, meu irmão, você ainda está lotado do clericalismo, pode até não ser do tipo "evangélico", mas é ainda clericalismo.

E é aí que a coisa do Caminho da Graça pega. Digo isto porque no Caminho tem-se um mínimo necessário de organização, buscamos o máximo de organicidade, não temos hierarquias espirituais, ninguém é maior por tempo de casa, nem por ordem de chegada, e nem por qualquer outra razão.

Lá também só é pastor quem é pastor. Estimula-se a pratica do dom do Espírito que há em cada um. Há uma liderança, mas apenas para fins funcionais. Todavia, qualquer um pode ser chamado para qualquer coisa, de acordo com seu dom.

Portanto, no Caminho não há uma qualificação especial para pastor, visto que ser pastor já é a qualificação. Quanto ao que Paulo diz acerca dos líderes, a ênfase é em lucidez, sensatez e sobriedade. E, para aqueles que ministram a Palavra publicamente, que sejam aptos para ensinar. Esses, todavia, devem ser alvos espirituais de cada discípulo de Jesus, e não apenas que aparecem publicamente.

Então, meu irmão, essa tensão está assim tão tensa em você, apenas porque você ainda não desistiu por completo de seu pedigree-de-justiça-própria-pastoral, embora, em sua mente, isto já esteja resolvido. As emoções, porém, andam sempre meio devagar.

Faça de seu "Agnus Dei qui tollis peccata mundi" uma realidade existencial para você; pois, de fato, Ele tira o pecado do mundo. O verbo tirar no texto original significa um ato contínuo; ou seja: Ele tirou, tira e tirará. Portanto, descanse nessa certeza em fé.

Esta é a sua qualificação!

Sobre Jeremias, que bom! Sim, porque Jeremias podia ser depressivo, porém, em sua justificada depressividade—afinal, ele via o presente caótico e o futuro catastrófico—, ele era um ser pró-ativo; e que mesmo gemendo, não deixava de fazer exatamente o que Deus lhe mandava fazer. Além disso, ele era um profeta das coisas simples que carregavam grandes significados. Em Jeremias a dor é justificada, e, além disso, nunca o paralisa; pelo contrário, o põe sempre em ação.

Quanto a uma Estação do Caminho da Graça aí em sua cidade, quero dizer a você e todos os que lerem esta carta, e que sintam o mesmo desejo que você, o seguinte:

Há quase uma centena de solicitações para que comecemos Estações do Caminho em vários lugares do Brasil. Além disso, já há centenas de pequenos grupos de pessoas se reunindo em torno das questões propostas pelo site. Portanto, diante disso tudo, decidimos realizar em Brasília um encontro para todos esses que estejam interessados; os quais, além de desejo, devem também já estar em ação relacional com outros irmãos.

Em novembro teremos um encontro para todos os que desejam ver uma Estação do Caminho em suas cidades!

E como eu não estarei presente a não ser em Brasília e Manaus, teremos um sistema de vídeo conferencia ajudando a manter a unidade de consciência em todas as Estações que forem abertas.

Além disso, há muitos em outros países desejando a mesma coisa — comunidades de Brasileiros nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Alemanha e em Portugal, onde a maioria dos interessados são portugueses.

Desse modo, se você deseja se envolver com a caminhada no Caminho da Graça, prepare-se para vir ao encontro de novembro.

Em mais uma semana as informações estarão no site. Aguarde.

Concluindo, eu lhe digo: tome a decisão de descansar mesmo, de não se ver como um sacerdote da religião, de não aceitar o engano de que o título de pastor é que faz um pastor, e de buscar uma qualificação "especial"; posto que na Graça o especial de vida é que deve ser o comum para todos: Cristo tira o pecado do mundo.

Há uma coisa que deveria ser pejorativamente chamada de "espírito de pastor", e essa tal coisa é uma casta psicológica difícil de deixar a gente.

O fato é que há muita gente "possessa desse espírito", o qual tira da pessoa a possibilidade de ser ela mesma, fazendo dela um clone psicológico de um modo de sentir completamente artificial, e sem espontaneidade humana com os outros e com a própria pessoa.

Leia no site os textos "TO BE OR NOT TO BE": NÃO É A QUESTÃO!; e também "POR QUÊ SERÁ QUE VOCÊ CONFESSA A JESUS E CONTINUA SEM DEUS?"

Receba meu carinho, e minha esperança de que caminhemos juntos no Caminho da Graça, seja na vivencia de uma Estação do Caminho, seja na espontaneidade da vida, tome ela os contornos que tornar, desde que sejam em Cristo.


Nele, Que é o Caminho, a Verdade e a Vida, e em Quem "Caminho" é apenas o nome da jornada de fé,

Caio



___________________________________________________________

----- Original Message -----
From: To: Caio Fabio Sent: Thursday, September 22, 2005 2:00 PM
Subject: Uma resposta...


Querido amigo, Caio: Graça e paz!

Muito obrigado pela resposta!

Tuas palavras me fizeram refletir.

Li e reli o texto buscando compreender o "espírito" do que você expressou.

Você me fez perceber aqueles "detalhes insignificantes" que eu jamais enxergaria em minha vida.

Acho que me acostumei com as sombras das coisas (como no Mito da Caverna), e assim, não me esforçava mais para ver que "as sombras não eram as próprias coisas".

Hoje, com a tua ajuda, posso afirmar que consigo contemplar "melhor" a própria realidade da minha vida-vocação.

Na carta que te escrevi, afirmo: "abomino o clericalismo evangélico-farisaico". Isto é de fato uma verdade... Mas você me respondeu: "você ainda está lotado do clericalismo".

Num primeiro momento fiquei chateado com sua colocação, pois não me enxergava assim. Me senti confrontado... E confesso que doeu muito. Foi como ser tocado numa ferida escondida – camuflada para que ninguém a percebesse. Mas logo depois, cai na real.

É isso mesmo! Estou lotado do clericalismo, e não percebia! Me acostumei a ver "as sombras projetadas no fundo da caverna", e a achar que as mesmas, representavam a única realidade possível. Oh, meu amigo... como é duro perceber que estamos lotados deste "espírito de pastor" – desta casta terrível que nos aprisiona. É... o título não é nada! Foi ele que me ofuscou a visão, e assim, não conseguia reconhecer o que "eu realmente sou-sendo".

Hoje, passei a entender que é preciso cultivar a consciência de ser "um ser-desnecessário" (como diz Eugene Peterson em seu livro "O pastor desnecessário"), pois somente assim me verei livre da presunção do ter "pedigree-de-justiça-própria-pastoral". Foi a jactância deste pedigree – como você mesmo afirmou – que me fez ver "as coisas com as categorias de 'um Jesus segundo a carne'; e de um Jesus segundo as importâncias da religião".

Diante disso, apenas posso dizer: Muito obrigado, meu amigo!

Agora, quero apenas "descansar em fé, na certeza de que Nele, sou-serei aquilo que Ele, na eternidade, designou". E está minha certeza, se transforma em "fé grata"!

Ontem, quando voltava do trabalho – ali de pé, no metrô –, relembrei uma das aulas que dei no seminário.

A temática da aula foi: "Transcendendo o clericalismo".

Poxa! Por um momento me senti um hipócrita por falar de coisas que ainda não vivia em consciência existencial.

Sempre ensinei que ser igreja na essência, é ser um lugar-existencial onde não há leigos nem clero, há apenas laos – o povo de Deus. Visto que em Cristo somos uma "geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus", comissionados para anunciar "as Boas Novas". Sendo assim, a igreja não tem ministros especializados-qualificados para o ministério; posto que a igreja "é o ministério, o ministério de Deus; e ela não tem uma missão; ela é uma missão". São estas mesmas palavras, que hoje, retornam para mim tendo um profundo sentido profético-existencial. E é diante delas, e de tudo o que você escreveu, que me vejo conclamado a, perante Deus, rejeitar este "pedigree pastoral" para apenas "ser-sendo", em fé, conforme acontecem os desdobramentos vida no Caminho.

Bom... e sobre a "Estação do Caminho" estarei me preparando para este encontro. Até lá, seguirei bebendo deste poço-site!

Um grande abraço de um homem que você ajudou a se ver melhor! Que assim seja!

Nele, que ilumina a todo ser a fim de revelar o verdadeiro sentido da vida e das coisas!


Francisco Pacheco.

"Agnus Dei qui tollis peccata mundi"

_________________________________

Meu querido amigo: Graça e Paz!

As palavras ditas com amor, por vezes parecem ferir; elas, porém, já trazem com elas mesmas a própria cura.

Por isto, mesmo sabendo que você talvez se assustasse "na chagada", não tive nenhum temor quanto a dizer o que disse.

Eu era apenas um menino amante de Jesus. Pregava em toda parte. Não queria ser pastor e nem ordenado. Desejava apenas pregar, e pregava. Pregava na televisão, na rádio, nas esquinas, nas escolas, nas praças, nos teatros, nos estádios, e de casa em casa. Eu tinha apenas 18 anos e meio. Aos 21 me ordenaram, sem que eu aceitasse as imposições da denominação para ordenar ministros. Então, logo começaram a me chamar de "Reverendo". Aquele garoto livre, agora, de súbito, da noite para o dia, era o "Reverendo Caio". Aí o tratamento passa a mudar.

O melhor lugar na casa, na mesa, na sala, no salão, no aniversário, no funeral, nas festas de casamento, nas bodas, etc... No entanto, é também nessa "mesma leva de honras", que a pessoa começa a sentir que quando ela chega, as energias mudam.

As pessoas começam a ver o "sacerdote", o homem diferente dos homens, o santo, o ungido do Senhor, o anjo da igreja, etc...; e também percebe que as pessoas mudam com você; e não percebe, que depois de um tempo, muito suave e lentamente, você também aceita a mudança que fizeram acerca de você. Ora, é aí que nasce o "espírito de pastor"! Então, começa a transformação do ser humano numa figura totêmica. Ele é santo pelos outros; é puro pelos demais; é quem não se diverte pelos que se divertem; é quem não fica doente, pra poder curar; é quem "estuda Deus" e "entende de Deus", a fim de poder explicar; e é quem é exemplo para fazer clones comunitários. Se ele não casa os que se casam, eles se ressentem e magoam. Se ele está viajando quando alguém morre, ele abandonou o moribundo. Se ele está de férias, a igreja esvazia. Se ele é amoroso, torna-se o pai de todos. Ou seja: sem ele, nada do que foi feito de fez ou se faz! Vivendo sob tais responsabilidades e honras, o indivíduo vai virando pajé e não sente. Ou, em muitas ocasiões, passa a gostar mesmo de ser essa figura totêmica para a "igreja". Ora, é nesta necessidade que o povo tem de ter "sacerdotes" e "figuras totêmicas", que tanto os bem intencionados se corrompem existencialmente pela via da entrega ao "espírito de pastor"; como também os mal-intencionados se aproveitam e tiram as carnes do rebanho.

De fato, o ministério pastoral, ou episcopal, ou apostólico, ou de qualquer outra natureza —, já carregam em si o germe do poder desse imantamento espiritual. As pessoa olham para qualquer desses "seres" — "ungidos" formalmente para tais posições —, como "ungidos do Senhor"; aqueles contra os quais não se pode ter uma opinião, pois, em assim sendo, Deus mesmo punirá os "rebeldes", ou "hereges", ou "desviados". Imagine quanto poder isto significa! Ali está um homem que é visto como "o homem de Deus" no meio dos demais homens "normais", e, de tal projeção, pode nascer apenas o "pastor clerical", como também pode nascer o "Apóstolo Nabuco": uma espécie de "Pai Abraão" evangélico!

Eu tenho por certo que todos os modos de clericalismo são malignos em relação a saúde do indivíduo que carrega o peso totêmico dessa "posição".

Também tenho convicção de que eles também criam a força pela qual o totem não muda para não morrer; e, porque ele não muda, as pessoas morrem porque ficam paralisadas, incapazes de viver. É maligno o ciclo!

Por esta razão tenho a mesma convicção no que diz respeito à comunidade. Sim, porque enquanto ela vê o líder com tais olhos, ela não cresce; ao contrário, se infantiliza; e jamais aprende a andar com as próprias pernas.

Ora, o verdadeiro pastor cuida, não domina; ajuda, não controla; alimenta, não explora; só se faz notado em caso absolutamente necessário; e deixa a porta aberta, de tal modo que todos entram e saem e acham pastagem.

Além disso, ele tem uma relação pessoal com cada um delas.

A analogia do Bom Pastor em João 10, todavia, é perfeita no seu todo apenas em relação a Jesus, e a mais ninguém. Isto porque em relação a Jesus todos nós somos apenas ovelhas do rebanho. Porém, em relação a nenhum "outro pastor", nós devemos ser "ovelhas do rebanho"; posto que ser ovelha de Jesus já nos põe na condição de só ouvir a voz de um homem se ela for de acordo com a Voz do Único Pastor; do contrário, a ordem de Jesus é para não "seguir a voz do estranho".

Portanto, o verdadeiro pastor de homens, é apenas um deles. Sim, apenas mais um do rebanho único, sendo apenas uma ovelha que já se deixou ensinar um pouco mais pela voz do Único Pastor. É na Sua fidelidade e reconhecimento à Voz do Pastor que ele se qualifica para ser pastor entre ovelhas, pois, conforme Pedro, ele se torna "modelo do rebanho". Assim, é o caminho da ovelha seguindo o Pastor, o que a torna uma ovelha-pastor; visto que seu passo e obediência estabelecem referencia para as demais. O problema é que maioria dos "pastores" pensam que eles são os "Jesuses" da comunidade; e, diferentemente de Jesus, tornam-se nos mercenários e nos lobos que não amam as ovelhas, mas apenas os privilégios e poderes que dela "arrancam". E o problema também é que a "igreja", por ser pagã ainda em sua essência, precisa desses "pastores tiranos", pois, como associam a "figura clerical" ao "representante de Deus", sentem-se objeticamente mais seguras se têm um Déspota dizendo o que fazer, o que não fazer, com quem casar ou não, e quem é quem. Eu jamais chegaria a nenhum desses extremos pela minha própria natureza e consciência do Evangelho. Todavia, eu mesmo fui notando como eu fui suave e gradativamente mudando, sempre de modo amoroso e meigo, porém, imantadamente reverendíssimo.

"Não é assim entre vós!"—disse Jesus!

Foi por esta razão que Jesus tirou as roupas de cima e se cingiu de uma toalha e passou a lavar os pés dos discípulos. Sim, porque liderar é sobretudo poder lavar pés e servir em nudez. Na realidade, além de tudo o que o gesto de Jesus ensina, nele também vemos o modelo existencial do significado da liderança conforme Jesus, e, também, da consciência que precisam aprender os liderados. O líder serve em revelação de sua humanidade. E os liderados são servidos aceitando a humanidade de quem lidera servindo de modo humano. E Jesus disse a Pedro que ou seria assim, ou Pedro não teria parte com Ele! Somente quando os líderes tiverem a coragem de fazer como Paulo e Barnabé, que rasgaram as roupas e expuseram sua nudez quando foram chamados de "deuses", é que aqueles que crerem no que as lideranças disserem, não ficarão ainda mais adoecidas de idolatria.

Hoje é contrário: os líderes fazem tudo para passar por deuses; e, o povo, vai adoecendo, apenas trocando de "pai-de-santo"; ou de pajé; ou de sacerdote; —porém existindo sob a escravidão da espiritualidade da idolatria; adorando e servindo a criatura, mesmo que se vistam de pastores, bispos, apóstolos ou pai-póstolos.

No Caminho nós temos buscado diante de Deus e conforme o Evangelho, quebrar todos esses paradigmas totêmicos.

Receba meu beijo; e minha expectativa de abraçá-lo no encontro de novembro.

Nele, em Quem todos sabemos como ser para nós e para os outros,


Caio

_______________________________________________________

ATENÇÃO!!!

Os irmãos que desejarem maiores informações para começar uma Estação do Caminho da Graça, por favor, escrevam para o email: marceloquintela@caiofabio.com

Como iniciar uma Estação do Caminho?!

Informações Práticas

Caio, Marcelo Quintela, Chico Pacheco, Ana, eu e os queridos mentores do Caminho da Graça por todo Brasil são interrogados por muitos e por todas as vias de acesso sobre este assunto, isto é, COMO INICIAR UMA ESTAÇÀO DO CAMINHO DA GRAÇA.?

Todos nós já escrevemos sobre isto. No site do Caio há um arsenal de informações a respeito. Nos blogs de cada Estação do Caminho pelo Brasil certamente este assunto já foi tratado de uma forma ou outra. Todos já falamos com muitos e orientamos a este respeito outros tantos. Mas, as perguntas e duvidas continuam. Atrevo-me a escrever sobre o tema mais uma vez.

Vou expor aqui o que eu penso, entendendo que, certamente, escreverei o que já foi dito por muitos de nós do Caminho, mas, vou arriscar escrever outra vez.

01-QUEM PODE INICIAR UMA ESTAÇÀO DO CAMINHO DA GRAÇA?

Bem, penso que não é qualquer pessoa que deve aventurar-se nisto, pois, é óbvio, alem de ter experimentado conversão ao Evangelho para toda vida, deve ser alguém que já tenha vivenciado e vencido algumas barreiras. Vivenciado em si mesmo a eficácia da Graça, isto é, sabe que não há nenhum mérito pessoal para ser tão amado pelo Pai. Ele desejou e amou sem medida e nos comprou para Si mesmo. Deve ter vencido todas as convenções que de uma forma ou outra tentam enquadrar a Graça. Deve crer que a Graça não é propriedade da religião. De nenhuma religião, inclusive o Cristianismo.
A Graça não pertence a nenhuma instituição religiosa. Nenhuma mesmo.. Tal mentor deverá ter vencido todo instrumental utilizado pelas instituições para dar parâmetros e limites àqueles que receberam a Graça.
Devem conseguir viver sem cargos, departamentos, ministérios, programas, cronogramas e organogramas.
Deve ser alguém livre e ao mesmo tempo responsável.
Deve ser leve, sem ser leviano.
Deve ser simples, sem ser simplório.
Deve liderar servindo. Deve estar disposto a lavar os pés de todos, o tempo todo, todo tempo.
Deve ser daqueles que tem o que dizer, mas, atento a tudo que lhe é dito e saber ouvir com paciência.
Deve ser perseverante, sem no entanto, alimentar expectativas exageradas, isto é, aprender a celebrar pequenas vitórias, pequenos começos.
Deve ser alguém que aprendeu a se ouvir, ouvir o outro e, claro, ouvir Deus. Deve ser alguém tocado intimamente pelo Evangelho e disposto a radicalizar para que o Evangelho se encarne na vida de muitos.


02-QUANDO UMA ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA PODE SER INICIADA?

Quando esta pessoa citada no item acima encontrar mais uma pessoa, e juntas entenderem que foram conquistadas pelo Caminho. Sim, a partir do encontro de duas pessoas, conquistadas pelo Caminho podem desencadear encontros que certamente resultarão na formação de uma Estação do Caminho da Graça.


03-ONDE UMA ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA PODE SER INICIADA?

Em tese, em qualquer lugar. Estas duas pessoas podem, em acordo, decidirem por começar se encontrar num lugar que vai desde a casa de alguém a ambientes que poderão ser utilizados para estes encontros. Sim, a casa de alguém, uma sala de escola, ambientes públicos como lanchonetes, cafés, restaurantes, buffets, etc...Não há limites quanto às possibilidades neste sentido de local para se começar uma Estação do Caminho. Claro, quanto mais estratégico for este local, melhor. Mas, penso que nada pode impedir aqueles que desejam construir a partir das pessoas uma Estação do Caminho.


04-HÁ DIAS E HORÁRIOS PARA SE INICAR UMA ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA?

É obvio que não. Todos, hoje, já sabemos que, não há dias e horários sacralizados, portanto, as pessoas que concordaram em dar incio a uma Estação do Caminho, decidem também quais dias e horários são mais adequados para aquele tempo. O grupo pode e esta livre para buscar o que é melhor e sempre que for necessário, mudar, buscando o que atende melhor as expectativas dos caminhantes.


05-QUAL O CONTEÚDO DOS ENCONTROS EM UMA ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA?
- Convivência na Graça

- Consciência da Graça

- Reflexão no Evangelho da Graça.


06-QUAL MATERIAL DEVE SER UTILIZADO NOS ENCONTROS DE UMA ESTAÇÃO DO CAMINHO DA GRAÇA?

- Os Evangelhos e as Escrituras

- Os livros "Enigma da Graça", "Sem barganhas com Deus", o booklet  "O Caminho da Graça para todos"

- DVDs dos encontros de Brasília I e II, além dos vídeos dos encontros de Atibaia e Recife.

- Leitura no site ( www.caiofabio.com ) das reflexões, opiniões, devocionais e respostas de cartas onde Caio Fábio esbanja informações sobre o Caminho da Graça, e principalmente sobre a interpretação da vida segundo o Evangelho de Jesus Cristo.


07-HÁ UMA HIERARQUIA NO CAMINHO DA GRAÇA?

Não. O que há é um entendimento que o Caio é o mentor do Caminho da Graça por todos os motivos que não requer aqui nenhuma consideração. Que o Marcelo Quintela foi escolhido pelo Caio para supervisionar as iniciativas do Caminho da Graça pelo Brasil, portanto, é importante que ele seja comunicado sobre estas iniciativas, bem como dos encaminhamentos e desdobramentos das atividades das Estações do Caminho da Graça pelo Brasil (marceloquintela@caiofabio.com)


Bem, é obvio que há outros tantos itens que poderão ser acrescidos a estes e há também tantas outras perguntas que ainda deverão ser respondidas, mas, penso que estas são as informações mínimas para todos os que desejam iniciar ou encorajar alguém a iniciar uma ESTACÃO DO CAMINHO DA GRAÇA.


Se você é um destes, bem-vindo(a).


Graça, paz & bem a você.

Com carinho.

Carlos Bregantim
Supervisão São Paulo

O maior é o que mais serve

Nele (Jesus) a gente aprende que a diaconia é ato cotidiano e relacional, e não produto de uma função setorizada com hora marcada em lugar específico, durante certo evento promovido, conforme escalas pré-estabelecidas.

Nele, o maior é o que mais serve em amor!

No Serviço, o maior tem o tamanho de uma criança (Lucas 9.46);

...o maior é João, que nasceu 'servo' e morreu 'servido' numa bandeja;

...o "maior" é o bom samaritano que nem sabia que estava servindo a Deus, pois só fazia o seu próprio caminho;

...o "maior" é a prostituta curvada que ministrou com lágrimas o banhar de Seus pés e os enxugou com os cabelos;

...o "maior" são as anônimas mulheres que o serviam com seus bens;

...o "maior" é o que veste Jesus e o visita na cadeia, e não os que em nome dele operam milagres e expulsam demônios, sem contudo nada amar senão a si próprios, seus ventres e contas correntes!

Marcelo Quintela

Acontece no Caminho


ATENÇÃO! Participe do Caminho... Quer saber como?! Clique aqui ou na imagem acima.

Encontro no Caminho

Confraternização do Caminho BH com Carlos Bregantim

i.gre.ja
/ê/ s.f. 1. (inicial maiúsc.) corresponde ao que Jesus e o N.T. definem como Igreja; ou seja, o encontro com Deus e uns com os outros em torno do Nome de Jesus e em acordo de fé com o Evangelho – o que faz de todo Encontro Humano, em fé, um encontro-igreja, onde Jesus promete estar presente, mesmo que sejam apenas dois ou três re-unidos em Seu Nome! E só se re-unem em Seu Nome por se saberem a Ele unidos!
2. (termo "entre aspas") é a representação histórico-institucional do fenômeno histórico, social, econômico, político e culturalmente autodefinido como "igreja" – e que tem uma hierarquia (clero), sigla (denominação), geografia-fixa (prédio) e membros-sócios!
3. Igreja a gente encontra no caminho. "Igreja" a gente vai ao encontro dela ou a gente a identifica pela placa ou pela propaganda.

Decepcionado com a Igreja [leia +]

O Evangelho de Jesus sendo escrito em você

Get this widget Track details eSnips Social DNA


A síndrome de Nazaré
O que assusta hoje é quando encontramos Nazaré instalada como estado espiritual entre os “entendidos e os maduros na fé” e, mais chocante ainda é quando encontramos esse estado estabelecido como atitude entre teólogos, pastores e seminaristas. [
leia +]

O equívoco da igreja
Esses dias eu estava conversando com um amigo sobre os absurdos ensinados pela Universal. Ele concordou comigo, mas mostrou-se temeroso em emitir opinião porque não se achava no direito de julgar ninguém. [
leia +]

Quem não sabe que o dinheiro da Record vem da Arca da Aliança?
Sob minhas costas o peso triste de ter visitado o templo de Dagom. O templo da Arca seqüestrada que gira em exposição!
Fui ao templo de Dagon, onde a dádiva é comprada sob signos judaico-cristãos.
Sim, só tem um deus que vende resposta de oração: Lá o chamam de Jesus, mas seu nome é Diabo! [
leia +]

Para que serve o Evangelho?
[...] um Evangelho que seja apenas para depois da morte, é, literalmente, uma explicação espírita da vida, só que invertida; pois se tira a explicação da dor do tempo passado, antes da presente existência, conforme se ensina no Kardecismo; e se projeta a explicação para as dores do presente para as consolações do céu. [
leia +]

Faça contato


Humor

Números

Pobreza no mundo
980 milhões
era o número total de pessoas em pobreza extrema em 2004. Um relatório apresentado no dia 2 de julho de 2007 pela ONU, indica que a percentagem de pessoas que vivem com o equivalente a um dólar por dia desceu de 32% em 1990 para 19% em 2004. Apesar da evolução positiva, a ONU diz que é preciso fazer mais, já que os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estão longe de ser atingidos. A Declaração do Milênio, adotada por todos os Estados-membros da Nações Unidas, contém um conjunto de oito objetivos, com especial destaque para a erradicação da pobreza, a serem cumpridos até 2015.

80 reais
50 milhões
de brasileiros sobrevivem com menos de 80 reais por mês. Isto representa 29% da população. O Nordeste é a região que tem o maior índice de pobreza no Brasil. Todos os estados, com exceção do Rio Grande do Norte, têm mais de 50% de sua população abaixo da linha de pobreza.

Juventude e cultura
35 milhões é o número aproximado de jovens no Brasil. De cada cinco deles, dois nunca foram ao cinema, três jamais estiveram no teatro e metade não freqüenta biblioteca senão a da própria escola.

Mudança climática e fome
100 milhões é número de pessoas que, segundo estimativas de cientistas, serão colocadas em risco de fome até 2080 devido à mudança climática. 80% destas pessoas estão na África.


Fonte: Renas

Senhor, faz chover nessa terra!

Fonte: UOL
A cigarra e a chuva
“Eu as abençoarei... na estação própria farei descer chuva; haverá chuvas de bênçãos” (Ez 34.26). Deus está dizendo ao seu povo que os visitaria com as chuvas de bênçãos, isto é, não só com a água que molha o solo seco e esturricado, mas também com sua presença que rega o coração sedento de um verdadeiro e íntimo relacionamento com o Senhor. [
leia +]


Um convite ao surto
Você acredita que foi uma pulsão divina que te trouxe a existência?! Sim ou não?! Se você crê que foi... Então por que você vive como quem tem medo de crer que nasceu com um propósito divino?! [
leia +]

Perdoar ou não perdoar?
Aos culpados, o perdão chega como graça maravilhosa. Aos ofendidos, perdoar pode soar como injustiça descabida. O senso moral da racionalidade faz a maioria das pessoas acharem que os culpados devem pagar suas dívidas. Quem perdoa é trouxa. Perdão é uma fraude. [
leia +]

Tornando-nos mais semelhantes a Cristo
"A pregação mais eficaz provém daqueles que vivem conforme aquilo que dizem. Eles próprios são a mensagem. Os cristãos têm de ser semelhantes àquilo que falam. A comunicação acontece fundamentalmente a partir da pessoa, não de palavras ou idéias. É no mais íntimo das pessoas que a autenticidade se faz entender; o que agora se transmite com eficácia é, basicamente, a autenticidade pessoal". [
leia +]

Pouco é necessário
O que você está esperando? Até quando você se esconderá do fato que em você habita o poder do milagre, e que sua vida é assim como tem sido, pequena, sem alegria, sem os tumultos bons, sem os bons combates, sem o espírito da revolução, apenas por que você não crê mesmo? [
leia +]

Caminho Solidariedade – uma ação mais que social

"Se você tem vontade de ajudar ao próximo, mas não sabe como, ou ainda, se precisa de uma ajuda em algo que está precisando, una-se a nós nesta teia que estamos criando de ajuda mutua. Exponha o que precisa ou o que tem a oferecer, e tentaremos lhe ajudar a solucionar esta questão."

Se você tiver alguma necessidade, procure na entrada das reuniões os formulários de necessidade, que estão sendo distribuídos pela equipe Solidariedade, que estará devidamente identificada; então você preenche o formulário e entrega a um dos membros desta equipe.Seus dados serão inseridos num banco de dados que estará tentando conciliar necessidades a disponibilidades de ajuda; sim, porque se o seu caso for o de estar disponibilizando algo para ser doado, então também pegarás um formulário com a equipe solidariedade para informar o que tens a doar. Estaremos cruzando essas informações e tentando ajudar você a resolver essa questão de alguma maneira. Estes formulários estarão disponíveis no Blog do Caminho, assim como as listas de necessidades e ajudas. Se preferir, envie-nos um e-mail para caminhosolidariedade@yahoo.com.br e nos informe sua necessidade ou disponibilidade. Ainda, se houver alguma dúvida entre em contato com Adriana (8401-1891/ 3879-6588) ou Agda (9333-9662)

Tornando-nos mais semelhantes a Cristo

"A pregação mais eficaz provém daqueles que vivem conforme aquilo que dizem. Eles próprios são a mensagem. Os cristãos têm de ser semelhantes àquilo que falam. A comunicação acontece fundamentalmente a partir da pessoa, não de palavras ou idéias. É no mais íntimo das pessoas que a autenticidade se faz entender; o que agora se transmite com eficácia é, basicamente, a autenticidade pessoal". [leia +]

Blog Vem & Vê TV


O “dar fruto”
Impressiona-me muito ver o estado de culpa latente que habita as pessoas no mundo evangélico. Além disso, também muito me admira como as pessoas ficaram viciadas num fazer auto-justificador diante de Deus. [leia +]

Blasfêmia familiar
Cuidar de pai e mãe e de todos os nossos, mesmo que o cuidar tenha que ser feito de cuidados pedagógicos, além de afetivamente meigos e materialmente atentos e generosos, é mandamento que carrega a promessa de que tal atitude chama tudo de bom para quem a pratica.[leia +]

O Cordeiro antes de tudo
Este mundo, mesmo caído, mesmo gemendo, angustiado desde seus magmas, aflito desde os seus pólos, deprimidos em todas as suas cidades, e suicida em todas as suas construções de progresso, sendo mundo cosmos assim como também mundo de seres vivos, incluindo os humanos, é ainda assim absolutamente extraordinário. [leia +]

Sinai ou Sião?
O escritor de Hebreus disse que aos que retrocediam da Graça para a Lei, que eles não sabiam o que era viver de fato sob a Lei. E disse que o que eles pensavam que era viver sob a Lei, nada era, senão jactância... [leia +]

Conversas da alma

[... EM PAZ]

Procurei motivos que me fizessem chorar
Mas não encontrei lágrimas que pudesse derramar
E os motivos os quais encontrei não me deram senão alegria
Descobri que diante deles estou em Paz.

Procurei uma música que me trouxesse a melancolia
Mas não encontrei minha alma disposta à dor
E a melancolia que encontrei não me trouxe outra coisa senão ternura
Descobri que diante dela estou em Paz.

Procurei um poema que me trouxesse a nostalgia da saudade
Mas não encontrei em mim o desejo de olhar para trás
E a saudade que não encontrei não me trouxe outra coisa senão a leveza do presente
Descobri que diante dela estou em Paz.

Procurei nos olhos de uma garota a vontade de amar
Mas não encontrei no meu ser razão de encontrar do lado de fora o que está do lado de dentro
E o amor que encontrei não trouxe vontade de começar, apenas de continuar amando
Descobri que amo a vida em Paz.

Procurei mil razões para chorar um pouco
E a brisa me veio como um sopro de bondade
Trouxe Paz, e me reconciliou à ela quando ainda estava angustiado
Descobri que estou em Paz comigo mesmo, e com Deus.


Carlos Wesley
Publicado no blog Conversa da Alma

Pense nisto!

Se digo que conheço a Deus, a Deus que é amor, e não saio de tal experiência e convívio em fé cheio de amor — então, de fato, segundo Jesus, João e todo o ensino do Novo Testamento —, eu nunca conheci a Deus; pois, Deus é amor.

Afinal, se Deus é amor, quem quer que o conheça ama com todas as formas genuínas de amor o próximo; posto que a prova do amor a Deus no mundo, é minha disposição de amar e acolher meu próximo em Graça
.

Informativo – Caminho Brasília

Amados caminhantes: Graça e Paz!

SE VOCÊ ACHAR QUE DEVE... DIVULGUE A TANTOS QUANTOS VOCÊ CONSIDERAR QUE PRECISAM SABER DESTE CAMINHO...

ANOTEM O SEGUINTE:

Todo domingo, sempre à partir das 19 horas, no teatro do Colégio La Salle – na 906 Sul; temos nosso ENCONTRO COMUNITÁRIO de celebração em alegria e gratidão.

Portanto, a todos que amam a Jesus, e almejam por Sua Graça; e, assim, desejam crescer no entendimento do Evangelho pela Palavra, este é nosso convite: VENHAM... VENHAM TODOS!!!

Também convido a todos para participarem do Caminho Com-Ciência, uma reunião que acontece toda quarta-feira, na Casa do Caminho, sempre à partir das 20hs. Venha... Essa é uma reunião de ensino da Palavra e de oração pelas necessidades de cada um.

Não se esqueça que toda quinta-feira acontecem os ENCONTROS DE COM-VIVÊNCIA... PARTICIPE!!!

Por favor, apareçam e também divulguem a todos!

Se possível leve sempre alguém com você a uma de nossas reuniões!

Conto com sua presença e com sua divulgação.

Venha estar conosco! Se o Caminho é seu caminho histórico e seu lugar de refrigério no Evangelho, então, ESTE É NOSSO CONVITE, COM TODO CARINHO E SERVIÇO. NÃO FALTE!

Pense nisto: É conforme o Evangelho que o "Caminho da Graça" está caminhando!

Vem e vê!!!

Chico.

O que é o Caminho?

O Caminho é mais que um lugar ou um clube de iluminados. Trata-se de um movimento de subversão do Reino de Deus na Terra. Por esta razão, "o Caminho" é feito de gente chamada a assumir seu papel de sal que se dissolve e some para poder salgar; de fermento que se imiscui na massa e desaparece a fim de subverter; de pequena semente que se torna grande e generosa árvore que a todos acolhe; de Casa do Pai para os filhos Pródigos e também para os Irmãos Mais Velhos que se alegrarem com a Graça do perdão; e um ambiente espiritual no qual até o "administrador infiel" possa se consertar, e, assim, tentar fazer o melhor do que restou.

No Caminho todos são irmãos, e ninguém é juiz do outro. Assim, ajudam-se, mas não se esmagam uns aos outros, posto que no Caminho todos caem e levantam, todos se enfraquecem, mas não desanimam, todos são humanos, e, com humanidade são tratados, conforme o Dogma do Amor.

Desse modo, "os do Caminho" andam no mundo, no chão da terra, em meio à sociedade humana; e isto sem fazer propaganda religiosa, mas, antes e sobretudo, "sendo" povo de Deus entre os homens vivendo mediante a "fé que atua pelo amor".

Jesus nunca quis fundar uma religião. Nada foi mais danoso para a genuína fé do que terem-na feito tornar-se uma religião, entre as demais.

Seguir Jesus é aceitar um modo de ser, é assumir como vida as Suas palavras, e é dar testemunho do Evangelho não como uma "estratégia de evangelização", mas sim como a natural vocação da Vida em Cristo.

O "Caminho da Graça" é a simples busca de viver o Evangelho com tal consciência entre os homens. Nada mais e nada menos do que isto!

Portanto, se o que você aqui ler for algo que receba o testemunho interior do Espírito Santo como sendo verdade conforme o espírito do Evangelho, então, una-se àqueles que desejam apenas andar conforme o chamado original dos "do Caminho", conforme o livro de Atos.

Caio

Que Caminho é esse?

O "Caminho da Graça" no Brasil é um movimento que existe para anunciar que "Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo, e não imputando aos homens as suas transgressões".

Seu propósito como lugar de reuniões não é viver para sua própria manutenção institucional, mas ser uma Estação de bom ânimo no Caminhar de Fé dos discípulos de Jesus, afim de que recebam Ministração da Palavra de Deus, e ganhem convicção inabalável de que o Amor de Deus permanece Incondicional, que o caminho de volta está aberto, que há perdão disponível, visto que o Pai nos recebe em festa; que se pode ser achado, que se pode reviver para Deus como uma nova criatura; para aí então, ser devolvido a terra e misturado ao mundo, para ser SAL e LUZ! (Marcelo Quintela)

Sendo em Cristo tudo que se É, posto que em Cristo se ESTÁ para sempre!

Não somos um lugar enquanto manifestação física e geográfica do mero ajuntamento de pessoas, e nem, como representação legítima e legal de onde Deus está. Mas, somos um lugar enquanto a simples manifestação existencial do ajuntamento de "gente-boa-de-Deus" que acontece em torno de Jesus, e que entendeu que o "Caminho é o caminho que todos fazem em Cristo no meio da existência. Portanto, esse ajuntamento é apenas uma ESTAÇÃO na jornada do viver", um lugar de bom ânimo e adoração.

E nesse sentido, o "Caminho da Graça", enquanto movimento histórico, é uma IGREJA, posto ser um lugar onde a Graça tem sabor de vida e a vida tem sabor de Graça! Aqui é um lugar de ENCONTRO, onde todos podem ser e estar conforme a verdade em amor!

Nosso único dogma é o Amor!

Que Caminho é esse?

O "Caminho da Graça" no Brasil é um movimento que existe para anunciar que "Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo, e não imputando aos homens as suas transgressões".

Seu propósito como lugar de reuniões não é viver para sua própria manutenção institucional, mas ser uma Estação de bom ânimo no Caminhar de Fé dos discípulos de Jesus, afim de que recebam Ministração da Palavra de Deus, e ganhem convicção inabalável de que o Amor de Deus permanece Incondicional, que o caminho de volta está aberto, que há perdão disponível, visto que o Pai nos recebe em festa; que se pode ser achado, que se pode reviver para Deus como uma nova criatura; para aí então, ser devolvido a terra e misturado ao mundo, para ser SAL e LUZ! (Marcelo Quintela)

Sendo em Cristo tudo que se É, posto que em Cristo se ESTÁ para sempre!

Não somos um lugar enquanto manifestação física e geográfica do mero ajuntamento de pessoas, e nem, como representação legítima e legal de onde Deus está. Mas, somos um lugar enquanto a simples manifestação existencial do ajuntamento de "gente-boa-de-Deus" que acontece em torno de Jesus, e que entendeu que o "Caminho é o caminho que todos fazem em Cristo no meio da existência. Portanto, esse ajuntamento é apenas uma ESTAÇÃO na jornada do viver", um lugar de bom ânimo e adoração.

E nesse sentido, o "Caminho da Graça", enquanto movimento histórico, é uma IGREJA, posto ser um lugar onde a Graça tem sabor de vida e a vida tem sabor de Graça! Aqui é um lugar de ENCONTRO, onde todos podem ser e estar conforme a verdade em amor!

Nosso único dogma é o Amor!

O que é o Caminho?

O Caminho é mais que um lugar ou um clube de iluminados. Trata-se de um movimento de subversão do Reino de Deus na Terra. Por esta razão, "o Caminho" é feito de gente chamada a assumir seu papel de sal que se dissolve e some para poder salgar; de fermento que se imiscui na massa e desaparece a fim de subverter; de pequena semente que se torna grande e generosa árvore que a todos acolhe; de Casa do Pai para os filhos Pródigos e também para os Irmãos Mais Velhos que se alegrarem com a Graça do perdão; e um ambiente espiritual no qual até o "administrador infiel" possa se consertar, e, assim, tentar fazer o melhor do que restou.

No Caminho todos são irmãos, e ninguém é juiz do outro. Assim, ajudam-se, mas não se esmagam uns aos outros, posto que no Caminho todos caem e levantam, todos se enfraquecem, mas não desanimam, todos são humanos, e, com humanidade são tratados, conforme o Dogma do Amor.

Desse modo, "os do Caminho" andam no mundo, no chão da terra, em meio à sociedade humana; e isto sem fazer propaganda religiosa, mas, antes e sobretudo, "sendo" povo de Deus entre os homens vivendo mediante a "fé que atua pelo amor".

Jesus nunca quis fundar uma religião. Nada foi mais danoso para a genuína fé do que terem-na feito tornar-se uma religião, entre as demais.

Seguir Jesus é aceitar um modo de ser, é assumir como vida as Suas palavras, e é dar testemunho do Evangelho não como uma "estratégia de evangelização", mas sim como a natural vocação da Vida em Cristo.

O "
Caminho da Graça" é a simples busca de viver o Evangelho com tal consciência entre os homens. Nada mais e nada menos do que isto!

Portanto, se o que você aqui ler for algo que receba o testemunho interior do Espírito Santo como sendo verdade conforme o espírito do Evangelho, então, una-se àqueles que desejam apenas andar conforme o chamado original dos "do Caminho", conforme o livro de Atos.

Caio

Veja aqui a agenda do Caminho BSB...

Conheça aqui os grupos de com-vivência do Caminho em Brasília.

Ninguém fica amigo por decreto.
Ninguém se torna íntimo do outro se vendo esporadicamente.
Ninguém ganha consciência plena da Graça se não experimenta
estar em ambientes onde esse exercício é comum.
Ninguém é afiado para a vida sem que se deixe afiar pelo outro.
Ninguém experimenta a plenitude da Fé Cristã sozinho,
pois a plenitude da Fé Cristã está na comunidade, isto é,
caminhando juntos com outros.
Ninguém alcança a plenitude do Espírito Santo
na solidão ou sozinho.
Ninguém exercita os Dons Espirituais em plenitude
sem que seja na vida com outro.
Enfim, a Fé Cristã é a Fé que toca em gente.
Encorajo você a se dispor aos outros nos encontros
com pessoas, e entre tantos encontros, você tem o
CAMINHO COM-VIVÊNCIA.

Participe!!!

A escolha entre o clube e o Caminho

Há dois modelos básicos de igreja. Há os chamados para fora... e os chamados para dentro.

Igreja, de acordo com Jesus, é comunhão de dois ou três... em Seu Nome... e em qualquer lugar...

E mais: podem ser quaisquer dois ou três... e não apenas um certo tipo de dois ou três... conforme os manequins da religião.

Igreja, de acordo com Jesus, é algo que acontece como encontro com Deus, com o próximo e com a vida... no 'caminho' do Caminho.

Prova disso é que o tema igreja aparece no Evangelho quando Jesus e Seus discípulos estavam no 'caminho' para Cesareia de Filipe: um lugar 'pagão' naqueles dias.

Assim, tem-se o tema igreja tratado no 'caminho' e em direção à 'paganidade' do mundo.

Para Jesus o lugar onde melhor e mais propriamente se deve buscar o discípulo é nas portas do inferno, no meio do mundo!

Não posso conceber, lendo o Evangelho, que Jesus sonhasse com aquilo que depois nós chamamos de 'igreja'.

Digo isto porque tanto não vejo Jesus tentando criar uma comunidade fixa e fechada, como também não percebo em Seu espírito qualquer interesse nesse tipo de reclusão comunitária.

No Evangelho o que existe em supremacia é a Palavra, que tanto estava encarnada em Jesus como era o centro de Sua ação.

No Evangelho nenhuma igreja teria espaço, posto que não acompanharia o ritmo do reino e de seu caminhar hebreu e dinâmico.

Jesus escolhe doze para ensinar... não para que eles fiquem juntos. Ao contrário, a ordem final é para ir...

Enfim... são treinado a espalhar sementes, a salgar, a levar amor, a caminhar em bondade, e a sobreviver com dignidade no caminho, com todos os seus perigos e possibilidade (Lc 10).

No caminho há de tudo. Jesus é o Caminho em movimento nos caminhos da existência. E Seus discípulos são acompanhantes sem hierarquia entre eles.

No mais... as multidões..., às quais Jesus organiza apenas uma vez, e isto a fim de multiplicar pães.

De resto... elas vem e vão... ficam ou não... voltam ou nunca mais aparecem... gostam ou se escandalizam... maravilham-se ou acham duro o discurso...

Mas Jesus nada faz para mudar isto. Ele apenas segue e ensina a Palavra, enquanto cura os que encontra.

Ao contrário..., vemos Jesus dificultando as coisas muitas vezes, outras mandando o cara para casa, outras dizendo que era preciso deixar tudo, outras convidando a quem não quer ir...; ou mesmo perguntando: Vocês querem ir embora?

Não! Jesus não pretendia que Seus discípulos fossem mais irmãos uns dos outros do que de todos os homens.

Não! Jesus não esperava que o sal da terra se confinasse a quatro dignas e geladas paredes de maldade.

Não! Jesus não deseja tirar ninguém do mundo, da vida, da sociedade, da terra... mas apenas deseja que sejamos livres do mal.

Não! Jesus não disse "Eu sou o Clube, a Doutrina e a Igreja; e ninguém vem ao Pai se não por mim".

Assim, na igreja dos chamados para fora, caminha-se e encontra-se com o irmão de fé e também com o próximo que não tem fé... e todos se trata com amor e simplicidade.

Em Jesus não há qualquer tentativa de criar um ambiente protegido e de reclusão; e nem tampouco a intenção de criar uma democracia espiritual, na qual a média dos pensamentos seja a lei relacional.

Em Jesus o discípulo é apenas um homem que ganhou o entendimento do Reino e vive como seu cidadão, não numa 'comunidade paralela', mas no mundo real.

Na igreja de Jesus cada um diz se é ou não é...; e ninguém tem o poder de dizer diferente... Afinal, por que a parábola do Joio e do Trigo não teria valor na 'igreja'?

Na igreja de Jesus... pode-se ir e vir... entrar e sair... e sempre encontrar pastagem.

O outro modo de ser igreja é, todavia, aquele que prevaleceu na história. Nele as pessoas são chamadas para dentro, para deixar o mundo, para só considerarem 'irmãos' os membros do 'clube santo', e a não buscarem relacionamentos fora de tal ambiente.

A comunidade de Jerusalém tentou viver assim e adoeceu!

Claro!

Quem fica sadio vivendo num mundo tão uniforme e clonado?

Quem fica sadio não conhecendo a variedade da condição humana?

Quem fica sadio se apenas existe numa pequena câmara de repetições humanas viciadas?

Sim, quem pode preservar um mínimo de identidade vivendo em tais circunstâncias? Nesse sapatinho de japonesa?

É obvio que os discípulos precisam se reunir..., e juntos devem ter prazer em aprender a Palavra e crescer em fé e ajuda mutua.

Todavia, tal ajuntamento é apenas uma estação do caminho, não o seu projeto; é um oásis, não o objetivo da jornada; é um tempo, não é o tempo todo; é uma ajuda, não é a vida.

De minha parte quero apenas ver os discípulos de Jesus crescendo em entendimento e vida com Deus, em amizade e respeito uns para com os outros, em saúde relacional na vida, e com liberdade de escolha, conforme a consciência de cada um.

O 'ajuntamento' que chamamos igreja deve ser apenas esse encontro, essa estação, esse lugar de bom animo e adoração.

O ideal é que tais encontros gerem amizade clara e livre, e que pela amizade as pessoas se ajudem; mas não apenas em razão de um certo espírito maçônico-comunitário, conforme se vê... ou porque se deu alguma contribuição financeira no lugar.

A verdadeira igreja não tem sócios... Tem apenas gente boa de Deus... e que se reúne e ajuda a manter a tudo aquilo que promove a Palavra na Terra.

Tenho pavor de comunidades!

Elas são ameninantes para a alma, geram vilas de doenças, produzem inibição dos processos de individuação, e tornam os homens eternos imaturos... sempre com medo do mundo e da vida.

Sem falar que em todo mundo muito pequeno, como o da 'comunidade', as doenças tendem a aumentar... e a ganhar caras e contornos de perversidade travestida de piedade...

É o que eu chamo de peidade! Fica todo mundo querendo se meter onde não foi chamado... É um inferno!

Lá no "Caminho da Graça" estou tentando levar as pessoas a esse entendimento e a essa maturidade, e não tenho nenhuma outra vontade interior de fazer daquilo mais uma 'igreja'.

Quero ver pessoas que sejam 'gente boa de Deus'; gente descomplicada e desviciada de 'igreja'; gente que aprenda o bem do Evangelho primeiro para si e em si mesmas..., e apenas depois para fora...

Portanto, não se trata de um movimento 'sacerdotal', intimista e fechado; mas sim de um andar profético, aberto e continuo...

Lá não se busca a média da compreensão... Ao contrário, lá se força a compreensão...

Lá só fica quem realmente quer... e não tento jamais dissuadir ninguém ao contrario de sua vontade.

Não há complicação. Tudo é muito simples. E quem não achar que serve, está sempre livre a achar o que lhe agrada em qualquer lugar.

Ou não foi assim que Jesus tratou a tudo no caminho?

A escolha que se tem que fazer é essa: ou se quer uma 'comunidade' que existe em função de si mesma, e para dentro; ou se tem um 'caminho de discípulos', e que se encontram, mas que não fazem do encontro a razão de ser da vida.

A meu ver, no dia em que prevalecer o modelo do 'caminho', conforme Jesus no Evangelho, a vida vai arrebentar em flores e frutos entre nós e no mundo à nossa volta; e as pessoas serão sempre muito mais humanas, descomplicadas e sadias...

Mas se continuar a prevalecer o modelo 'comunitário de Jerusalém'... que de Jerusalém tem apenas o intimismo e o espírito sectário... não se terá jamais nada além do que se teve nesses últimos dois mil anos; ou seja: esse lugar de doentes presunçosos a que chamamos de 'igreja'.

Para isto... para esta coisa... não tenho mais nenhuma energia para doar. Mas para a vida como caminho, ofereço meu coração mais jovem do que nunca.

Caio

Caminho da Graça: instituição x institucionalização

Muita gente pensa que criei uma denominação a um estilo evangélico light em razão do surgimento do "Caminho da Graça". Mas não poderiam estar mais enganados em seus julgamentos.

Na realidade, como passei minha vida toda dizendo, instituições são entes impossíveis de não serem criados em qualquer que seja o ajuntamento humano.

Ajuntamento humano constante, freqüente, harmônico, coeso no mesmo objetivo e nas mesmas compreensões, inevitavelmente institui-se como um ente coletivo, seja qual for o elemento de sua junção — cultural, esportiva, espiritual, política, etc.

Assim, digo: pelo próprio compromisso com os conteúdos de sua identidade, pessoas que se encontram umas com as outras de modo comprometido e em razão de algo maior do que elas mesmas — fazem nascer uma instituição.

Reconhecimento e afinidade geram instituição.

Do mesmo modo instituição é fruto da convicção comum.

Aonde quer que pessoas se encontrem, e o façam em razão de uma convicção comum, ali há uma instituição, mesmo que seja nos encontros do bar da esquina.

Ora, nesse sentido, até este espaço virtual do meu site, pela convergência de milhares de pessoas que a ele se ligaram pela convicção, e em razão de cuja convergência veio a surgir naturalmente o "Caminho da Graça" — é também uma instituição.

Minha luta nunca foi contra a instituição; pois, tal luta é tão inglória e tola quanto correr da própria sombra.

Minha luta sempre foi contra a institucionalização.

A instituição é fruto do que é. Já a institucionalização põe o que é a serviço de algo que já não é, posto que apenas um dia foi.

Ora, o que é sempre tem primazia sobre o que foi, pois, o que é está existente e vivo hoje, e o que já foi não passa de uma referencia, mas já não deve determinar aquilo que agora se faz real.

O principio do Evangelho acerca do que se institui pela verdade da realidade e da necessidade, em contra partida àquilo que um dia foi, mas hoje já não é, nos é apresentado por Jesus por duas imagens — dos odres velhos e novos, e da veste velha e do pano novo.

Instituição é validada pela sua validade existencial, pela sua relevância, pelo seu significado real para a vida hoje.

Institucionalização é o esforço presente por manter o passado e suas regras humanas de ontem, válidas hoje, mesmo que ninguém consiga ver a sua significação.

Instituição é um ente vivo. Sim! Porque feito de gente!

Institucionalização é a ditadura dos defuntos.

Assim, o pano novo e o vinho novo correspondem à instituição do que é, do que é relevante, do que é necessário, e do que é verdadeiro e sincero com a realidade.

Do mesmo modo, a veste velha e o odre velho, com seu vinho velho, correspondem à institucionalização.

Jesus disse que era para não se tentar instituir o novo no velho instituído, pois, jamais haveria compatibilidade.

Se algo é novo em relação a algo que pela sua existência se torna velho, então é porque neles habita uma distinção de significado essencial.

Assim, a verdadeira instituição se converte à verdade e à realidade, se re-generando. E faz isto mediante o arrependimento que se manifesta como pertinência e capacidade de se transformar, revelando tal capacitação em cada novo encontro com a vida e com a realidade.

o que se faz instituído como algo fixo (institucionalização) deseja vestir para sempre os homens com as vestes de ontem, e almeja que cada nova geração goste do mesmo vinho produzido num ontem eterno. Assim, o que antes fora vinho novo, tendo sido condicionado por um odre de imutabilidade, pode hoje já não ser nada além de um vinagre.

Desse modo, digo: o "Caminho da Graça" é uma instituição pelo simples fato de milhares de pessoas — seja pelo site, seja em razão dos encontros nas dezenas de grupos e Estações — afirmarem sua convergência de convicção nas mesmas coisas, confessando harmonicamente os mesmos objetivos fundados no Evangelho, e, de modo relativo e secundário, expressos de forma atualizada nos conteúdos expressos neste site.

Entretanto, o principal conteúdo do "Caminho da Graça" é sua disposição de existir em metanóia permanente, no permanente encontro entre a Palavra e a existência.

Assim se espera que o processo não cesse jamais de se converter ao novo, conforme a revelação do Evangelho, o qual, é Palavra viva, e se re-atualiza a cada nova realidade ou geração.

Voltando ao assunto de eu estar criando uma denominação.

Na realidade, caso minha consciência não fosse como é, ou seja, filha da esperança de ver o Evangelho sendo experimentado em minha geração, já hoje, apenas pela via do site, o "Caminho da Graça" já teria centenas e centenas de grupos, com pastores de todas as denominações, com muitas propriedades, e até com seminário.

Por quê?

Ora, é que quase diariamente recebo propostas de todos os tipos, desde pastores desejosos de virem para o "Caminho da Graça" com suas comunidades, até aquelas de grupos de igrejas que desejariam se dissolver e ganhar a placa (o que jamais existirá) do "Caminho da Graça" nas portas de seus templos.

Eu, entretanto, digo a todos que não daria certo, pois, segundo o Evangelho, ninguém que tenha se acostumado ao vinho velho dirá que o novo é excelente.

Sim! É total perda de tempo, pois é como colocar remendo de pano novo em veste velha.

O trabalho de desconstrução dos vícios da religião velha não vale o esforço, segundo Jesus.

O Reino está aqui. Está à mão. Quem desejar, deixe o que tem, e siga o Evangelho.

Desse modo, o que digo é que o "Caminho da Graça" não é uma "denominação religiosa", pois, apesar da inevitabilidade da instituição, nosso modo de ver e sentir a experiência da fé, não tem qualquer outra referencia absoluta senão o Evangelho em sua simplicidade, fugindo nós de tudo aquilo que signifique o emoldurarmento da experiência do tempo presente, evitando a tentação de que a experiência de hoje se torne perene nas formas e nos modelos quando estes já não forem pertinentes ou próprios em outra geração, tempo, ou realidade.

Hoje mesmo cada Estação do "Caminho da Graça" já tem sua identidade e modos próprios, conforme a cultura e sensibilidade das pessoas do lugar.

No "Caminho da Graça" as formas e modos são tão variáveis quanto variáveis são as realidades que culturalmente nos constituem.

Os odres e as vestes são circunstanciais e generacionais. O Evangelho é que nunca precisa mudar, nunca necessita ser adaptado aos sabores de novos conteúdos, posto que a essência da Palavra é imutável em seu espírito.

Assim, que ninguém veja o "Caminho da Graça" como uma nova denominação evangélica light, pois, no que nos diz respeito, buscamos o compromisso como uma forma permanente de mudança, conforme a Palavra e o Espírito nos convençam em relação à realidade de hoje ou de qualquer outro tempo posterior a este.

Para quem desejar mais detalhes, recomendo a leitura do livro de minha autoria intitulado "O Caminho da Graça Para Todos" (leia na lateral direita do BLOG). Quem desejar basta pedir na loja do site ou, então, pode escrever o nome acima no espaço de "Busca", e, assim, achar o texto do livro, e que se encontra nos conteúdos deste site.

A Videira Verdadeira nos dá o vinho novo a cada nova geração. Cabe a nós ter a coragem de trazermos odres novos, assim como cabe a nós vencer a tentação do remendo de pano novo em veste velha.

O que se espera é que tão somente nos vistamos com a nova vestimenta, feita do pano novo da Graça de Deus em nossa geração.


Nele, que é o Evangelho imutável,


Caio