Jesus é o Big Bang e é o Anti- Big Bang de todas as coisas!
9 de janeiro de 2012
Postado por Unknown
O JESUS EM
QUEM TUDO MORREU E RECOMEÇOU!
Isaías
[capítulo 53] disse cerca de 800 anos antes de Jesus começar a curar os
doentes, enfermos e humanos carregados de moléstias e opressões diversas, que
Aquele que viria [...], seria o Servo Sofredor; e que levaria sobre Si o
pecado, as transgressões e as dores de todos, sendo Ele mesmo o mais rejeitado
entre os homens; e que Ele, mais que qualquer outro, saberia o significado da
dor — pois, além de tudo, Ele seria moído pelo Eterno pelas angustias e
sofrimentos de todos os demais humanos!
Jesus...
O Servo Sofredor! O homem de Dores! O homem que sabe o que é Padecer! O homem moído pelo Eterno! O Filho do Homem!
O Servo Sofredor! O homem de Dores! O homem que sabe o que é Padecer! O homem moído pelo Eterno! O Filho do Homem!
Entretanto,
Ele tinha boa saúde, era forte, suportava desafios físicos e psicológicos que
poucos aguentariam; e que, além disso, também existia andando sempre na direção
premeditada da morte; afastando-se dela apenas enquanto a Hora não chegasse!
Teria Ele
levado sobre Si as nossas dores apenas por que curou alguns ou muitos dos doentes
que lhe trouxeram?
Teria Ele
sido o Servo Sofredor por que foi maltratado antes e durante a Sua execução?
Teria Ele
sido o mais rejeitado entre os homens apenas por que alguns dentre os judeus ou
dentre a Sua parentela não acolheram?
Assim, pergunto:
Não seriam as
afirmações de caráter universal feitas por Isaías de realização pequenas demais
na vida do homem Jesus?
Sim, pois em
Isaías se vê um quadro no mínimo nacional, embora se enseje na narrativa uma
dor maior, quem sabe pelo mundo inteiro...
Na vida de
Jesus, todavia, não há espaço histórico para que Ele pudesse ser afirmado em
dimensões tão abrangentes de sofrimento, apesar do esforço do Mel Gibson de
fazê-lo apanhar antes e durante a Cruz como nunca se vira antes...
Na realidade
Jesus sofreu não
apenas o que Nele se viu como sofrimento histórico. Quando Paulo
diz que “Deus
o fez pecado por nós”, estava afirmando que Jesus, em suas dores,
era um ente supra-histórico na existencialidade; não podendo nós apenas
recorrer ao “Direito Romano” da figura deputada-forense e judicial como a
“representante” dos demais.
Seria como
fazer do “Direito Romano” uma revelação divina, o qual nascera nos mistérios da
eternidade; o que é banal, tolo e louco!
De fato,
quando se diz que Ele sofreu e foi feito tudo por todos, é porque assim aconteceu
mesmo; não sendo nem poesia, nem figura de linguagem, e, menos ainda, um
“artifício jurídico” resultante da “Republica Romana” e do seu conceito de
“Deputado Representante do Povo”.
“Ele levou
sobre Si” [...] — é o que está escrito!
E isto era
real e não apenas simbólico!
Assim, sem
rodeios, o que se deve saber é Jesus carregava todos os Infernos possíveis em
Sua existência!
Sim, todas as
dores, de todos os tipos [...]; todas as angustias e desesperos, de todas as
formas, nuances e naturezas [...]; todas as calamidades, perplexidades,
pânicos, medos, tormentos, e perturbações [...]; todas as doenças do corpo, da
alma e do espírito [...]; todas as pulsões de agonia indizível e
incompartilhavel [...]; todos os gemidos jamais ouvidos e todas as formas de
pulsão de morte jamais descritos [...]; todas as solidões, todas as rejeições,
todos os desrespeitos, todos os descasos, todas as traições, todas as negações,
todas as possíveis decadências do gênero humano [...]; bem como todos os
gemidos da criação! — tudo estava Nele; e tudo se tornou Ele!
Jesus é
também o andar doído, sofrido, angustiado, tentado, enlouquecido, abandonado, absurdificado,
moído e des-significado de toda a humanidade!
Se não fosse
assim estaríamos olhando para o Jesus Deputado Universal dos Humanos sob a Lei
Romana; ou, numa outra perspectiva, sob a Lei dos Substitutos Inocentes
Simbólicos entregues à divindade em favor dos demais!
Porém, nem
Isaías e nem Paulo abrem tal precedente. Afinal, Ele foi tudo por todos
[conforme Isaías] e foi feito pecado por nós segundo Paulo].
Por esta
razão se pode crer que Ele é o nosso Sumo Sacerdote, que conhece em Si todas as
nossas dores e fraquezas; tanto quanto se pode crer também que Nele o mundo já
acabou!
Jesus é a
História Realizada, sendo, portanto, também, a Escatologia Realizada de todas
as coisas!
Quando Deus
morreu em Cristo o mundo acabou!
Imagine toda
dor humana passada, presente e futura, e saiba: tudo estava Nele, tanto quanto
Deus Nele estava!
Se Deus
estava em Cristo, tudo mais estava em Cristo, na mesma medida em que tudo existe
em Deus!
Cristo Jesus
é [...] todos os holocaustos e todos os absurdos [...] em estado supra quântico
de convergência multi-universal!
Cristo Jesus
é [...] tudo quanto possa existir de catástrofe e calamidade natural conhecida
e desconhecida no mundo, na Terra e em todos os Universos!
Cristo Jesus
é [...]tudo o que foi, está sendo e será criado!
Cristo Jesus
é [...] tudo em todos!
Afinal, tudo
existe Nele, e, portanto, embora Ele não seja o que Nele exista, mas tudo é
Nele; o que implica de todos os modos que Ele é também tudo o que Nele existe,
posto que tudo Nele exista; ainda que isto nos seja não apenas um Mistério, mas
uma impossibilidade do dizer e do expressar com códigos finitos, os quais
sempre nos pedem que digamos que as coisas são Nele, embora Ele não seja as
coisas que Nele são..., a fim de que temerariamente eu não caia nas línguas que
amariam acusar-me de Panteísmo.
Rsrsrs!
Ora, do mesmo
modo que o mundo Nele acabou, também Nele o mundo recomeçou. Sim, Jesus, na Sua
Ressurreição, é o Novo Céu e a Nova Terra!
Assim...
Jesus... O
Servo Sofredor! O homem de Dores! O homem que sabe o que é Padecer! O homem
moído pelo Eterno! O Filho do Homem!
É também o
[...]...
Jesus...
O Criador do tempo/espaço, do não tempo, do não espaço, dos multitempos, dos
multiespaços, das multidimensões, dos multiversos, dos multimundos, dos
multiseres, das multialternativas, das multiliberdades, da multiforme Graça, da
Única Soberania!
Entender isto
faz parte do que Paulo pedia que tomasse conta do entendimento espiritual dos
discípulos, quando orava rogando que lhes fosse dado conhecer “o mistério
antes oculto..., mas agora revelado aos santos”; e que, para o
apóstolo, implicava em penetrar na altura, na profundidade, na largura e no comprimento do amor de
Cristo que excede a todo entendimento.
Ora, tudo o
que aqui digo, o digo a partir da fé; e da fé que se estriba em Revelação
Escrita e, sobretudo, Encarnada em Jesus. Revelação essa que se faz fato
para mim pela incompreensível
compreensão de que Deus estava em Cristo Jesus [fato/fé; fator/fé];
fazendo da vida do homem Jesus a própria existência de todos os Cosmos, com
todas as suas dores e acasos, com todos os seus absurdos, com todas as suas
mortes, e, também, com todas as suas criações e recriações!...
Jesus é o Big
Bang e é o Anti- Big Bang de todas as coisas!
Jesus é
também o inicio, o fim e o eterno recomeço de todas as coisas!
Em Jesus tudo
o que está sendo [...] já não é; tudo o que ainda não foi [...] já aconteceu; e
tudo o que ainda será [...] já está Nele feito e consumado!
Tudo o que
Paulo, por exemplo, diz acerca de Jesus [...], deve ser por nós entendido não
na perspectiva histórico/linear, mas, no mínimo tendo em mente o discernimento da Física
mais moderna [... ainda pobre e rasteira] acerca das realidades
atemporais, quânticas, multiquânticas, multiversicas; de cujas realidades o
tempo/espaço são parte, mas jamais a coisa toda...
Quando se diz
que Ele é o Alfa e o Ômega não se quer dizer que Ele foi o Primeiro antes
[...] e será o Último depois [...], numa perspectiva linear... Não! O que se
quer dizer é que Nele tudo subsiste; sendo que tudo é esse tudo a
cada dia maior [...]. Esse tudo que se vai podendo discernir
em todas as formas de tudo/nada; sim, em todas as formas de existências
verificáveis, além das por enquanto ainda inverificáveis!
Assim, Nele
estavam, estão e estarão todas as coisas!
Afinal, Nele
foram criadas todas as coisas, as visíveis, as invisíveis, as conhecidas e as
desconhecidas; e, portanto, Nele são todas as coisas. Assim, tudo o que existe,
Nele existe; assim como todos somente podem existir Nele; até o que
designamos como absurdo, mal e mau!
Este é o
continuo amar/sofrer do Deus que estava em Cristo; o qual dá vida até àquilo
que mata, e, no sentido histórico, matava até mesmo o Autor da Vida!
Somente Deus
que seja Amor é capaz de tal Inconcebível Loucura!
O que creio
sobre Jesus é
no mínimo do tamanho desta loucura; loucura que aqui mesmo [no
espaço deste texto] somente não se torna ainda maior porque temo que você não
me venha a compreender. Todavia, virá o tempo em que direi tudo o que creio
sobre o significado
mínimo do meu discernimento acerca do mistério de Deus em Cristo, e, portanto, sobre as infinitamente loucas e não fronteiráveis perspectivas da Loucura do Evangelho!
mínimo do meu discernimento acerca do mistério de Deus em Cristo, e, portanto, sobre as infinitamente loucas e não fronteiráveis perspectivas da Loucura do Evangelho!
Nele,
em Quem até o diabo respira, suspira e trama em estado de derrota, perplexo
ante o Amor Eterno,
Caio
8 de janeiro
de 2012
Copacabana
RJ
Este artigo foi postado por Blog do Caminho em 9 de janeiro de 2012 às 11:12 e está arquivado em artigos,caio fábio,mensagem. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0 feed. Você pode também deixar seu comentário aqui.
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