TODO GAY ESTÁ NO INFERNO PRA VOCÊ?
2 de setembro de 2013
Postado por Marcello Cunha
Hoje
alguém no Papo disse que estava decepcionado comigo, que sou um
"liberal", pois disse a um gay-gay, que confessa não conseguir não ser o
que é, que, então, pelo menos não se entregue à promiscuidade; antes
saiba ser senhor do seu próprio corpo, conforme I Tess 4.
Não
adianta! Na média, os "evangélicos" acreditam de fato que se o cara for
gay já está no inferno! Ser gay é uma espécie de pecado sexual contra o
Espírito Santo, anunciam sem assim dizer boa parte dos "evangélicos".
Ora, eu jamais serei assim; não importa como queiram me rotular!
Resumindo...
O ensino bíblico diante das relatividades deste mundo é o seguinte:
1. Há o Princípio, que sempre é o Ideal.
2.
Há o Aplicativo do Princípio, que sempre leva em consideração a
condição, o tempo, as contingências e as possibilidades de vivência
total ou parcial do Princípio.
Por isto:
1.
Sendo em Cristo toda escravidão condenada, ainda vigente no mundo
Romano, Paulo manda que os "senhores" relativizem a "escravidão"
tratando os seus "servos" com humanidade e amor, e pede aos "escravos"
para fazerem o mesmo, até que chegue a hora em que pudessem ser
libertos; ou seja: "Mas se podes tornar-te livre, aproveita a
oportunidade".
2.
Sendo em Cristo todo casamento um casamento único na vida, todavia,
abre-se a chance para a possibilidade de um 2o casamento, em razão das
durezas do nosso coração. Mas se diz: "Que seja marido de uma só
mulher". Por quê? Porque à volta havia pessoas casadas com mais de uma
mulher nos dias de Paulo. Quem já tinha a situação, nela continuava,
posto que fossem famílias. Quem, todavia, ainda estava começando, que
então fizesse tudo do melhor modo possível, segundo o Princípio.
Ora, aplicando...
Sendo
a pessoa um ser gay, mesmo que este não seja o ideal de Deus para
ninguém, ainda assim, diz Jesus, "há aqueles que nascem eunucos"; ou
seja: com alguma diferenciação anômala em relação ao natural. Assim,
Jesus disse que há os nascem assim, há os que são tornados assim pela
intervenção abusiva de outros, e há os não são assim, mas se fazem assim
[...], pois escolhem o modo de expressão sexual deliberadamente
"contrário à natureza", por escolha, capricho e culto hedônico.
O
Princípio é claro: macho e fêmea. Mas creio que o Aplicativo determina
que no caso de pessoas que "nasceram" assim ou "foram feitas assim pelo
abuso e pelo trauma", o Aplicativo [ou seja: no caso dos que não
conseguem deixar de se sentirem homoafetivos, posto que o sejam] é
aquele que ensina [então] a pessoa a não se promiscuir; antes buscar na
sua relatividade o melhor valor, a melhor ética, o melhor estado
possível para ser; o que implica em ter uma relação exclusiva, e nunca
promíscua.
É o Principio? Não! É o Aplicativo Possível do Princípio na Existência Real.
Assim resumidamente eu entendo e pratico!
Caio
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