A vida cheia de Graça
24 de setembro de 2013
Postado por Marcello Cunha
Nisto conhecemos o Amor: que Cristo deu a Sua
vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. (Primeira Carta de João
3:16)
A Graça, todavia, não é apenas algo para se
crer, mas, sobretudo, algo para se viver. Assim, não apenas somos salvos pela
Graça, mas também para uma vida de Graça, que se manifesta como uma existência
na qual a consciência do perdão gera um espírito de misericórdia em relação ao
próximo. E isso tudo fundado numa percepção apenas: aqueles que receberam
Graça, esses são filhos dela, e praticam-na como amor e misericórdia.
Veja a Parábola do Credor Incompassivo,
descrita no Evangelho segundo Mateus 18, e você vai perceber como a base de
tudo é uma só: como fui perdoado de Graça, devo também em Graça perdoar, pois o
Espírito da Graça me leva a fazê-lo.
Não somos salvos pelas obras, para que ninguém
se glorie, mas somos salvos para boas obras, e isso para a glória de Deus.
Desse modo, a Graça gera uma vida cheia de obras que nada mais são do que
frutos naturais dela mesma. A Graça é a semente e as obras são o fruto; e esse
fruto é Amor; do qual todas as demais virtudes derivam.
Caio
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