A “igreja” não quer que seus filhos se tornem adultos filhos de Deus!
1 de agosto de 2011
Postado por Unknown
VOCÊ ESTÁ DESVIADO?
O Caminho de Deus em nós vai do pesado para o essencial. Vai
da total dependência a outros até que se chegue apenas à total dependência de
Deus!
Nascemos e somos completamente dependentes de cuidados de
outros. Nossos pais e ou nossos guardiões nos são essenciais. Sem eles não
sobrevivemos. No entanto, chega a hora em que ficarmos menos e menos dependente
dele será a nossa saúde e salvação nesta existência. Enquanto moramos com eles
ou somos por eles sustentados, temos que lhes ser dependentes, pelo menos no
que diz respeito às decisões que pretendemos tomar na vida. Entretanto, vem a
hora quando a saúde de ser nos compele a vivermos de nosso próprio sustento, e,
além disso, impõem-se a necessidade de termos nossa própria casa e família.
Então, deixamos pai e mãe, nos unimos a um outro, e fazemo-nos com ele ou ela
uma só carne.
Com Deus é assim também. No início precisamos de muitos
ajudadores espirituais. Sem eles somos como recém-nascidos indefesos neste
mundo. Necessitamos que nos sirvam o genuíno leite espiritual. Chega a hora,
todavia, que se espera que cada um cresça o suficiente para não mais
dependermos de outros, mas apenas os reconhecermos como família espiritual,
embora nossa vida seja vivida para além da necessidade de que outros nos
sirvam. De fato, instala-se em nós outra a necessidade, que é a de servi-los.
Na viagem espiritual nascemos de Deus, mas precisamos muitos
dos nossos guias e ajudadores na fé. Depois, no entanto, se espera que cada um
cresça a fim de andar com as próprias pernas como resultado de nosso vínculo
adulto com Deus na fé.
Daí em diante nossa relação com nossos pais espirituais
passa a ser de carinho, gratidão e reverencia, mas já não de dependência. O
mesmo se diz dos demais irmãos. Sim, os amamos e gostamos de com eles estar,
mas já não por dependência. Surge apenas a alegria de amá-los e de servi-los.
Todavia, já não necessitamos de ninguém para que sobrevivamos, talvez, exceto,
no meio de uma grande crise ou calamidade. Espera-se que cada um aprenda a
cuidar de si mesmo e de outros. E também espera-se que tenha na maturidade de
seu casamento com Deus a sua própria segurança no caminhar.
Esse é o caminho para a maturidade tanto humana quanto
espiritual!
Todavia, na maioria dos casos não é assim. E a razão é que
“nossos pais”, no caso a “igreja”, nos “educam” para que j amais tenhamos tal
autodeterminação em Deus. Desse modo, não somos educados para a vida, mas para
a “igreja”. Daí a “igreja” criar eternos dependentes de si mesma, visto que
pretende que seus “filhos” vivam sob suas asas; e mais: que a sirvam como
filhos/escravos até ao fim da vida.
Seria e é [...] como se cada crente fosse e seja [...] como
um adulto na idade, mas que vive com a atitude emocional de um bebê. Nesse
caso, se qualquer coisa acontece [e acontece o tempo todo], a pessoa morre;
posto que nunca aprendeu a viver de Deus e com Deus!
A “igreja” não quer que seus filhos se tornem adultos filhos
de Deus!
Na realidade, a “igreja” cria filhos para ela mesma, não
para Deus e nem para a vida. E, por esta razão, os filhos da “igreja” têm nela
o seu “Deus”; e, nesse caso, jamais crescem para deixar pai e mãe, quando a
idade chega, a fim de viver a vida com outra consciência.
É também por esta razão que os “crentes” vivem sem Deus no
mundo o tempo todo; posto que a “igreja” [ou mesmo a Igreja], não seja Deus,
mas apenas a família da fé.
Por esta razão, quando alguém se decepciona com “a família”,
desvia-se de Deus; posto que para o crente a “igreja” é um “Deus”. É também por
esta razão que todo crente que não esteja na “igreja” [por qualquer que seja a
razão], sente-se desviado de Deus, além de que se declara que ele está de fato
“afastado de Deus” em razão de não estar frequentando as reuniões “de família”,
ainda que “família” seja louca ou totalmente tirânica e adoecida.
A verdadeira Igreja tem que ser como pais bons e conscientes
que criam filhos para a vida em Deus!
Mas, infelizmente, não é assim na maioria dos casos. Afinal,
o Cristianismo, em qualquer de suas versões, é Católico/Constantiniano, posto
que ensine que “fora da igreja não há salvação”.
O problema é que muitos não têm essa compreensão, e, quando
enxergam as “loucuras da família” afastam-se do convívio humano adoecido, não
buscam mais nenhuma outra comunhão humana, e, no processo sentem-se separados
de Deus para sempre!
Cada um de nós precisa de comunhão humana, tanto quanto se
precisa de vínculos familiares. No entanto, mesmo que os nossos pais nos
abandonem ou nos traiam, diz o Senhor: “Eu te acolherei!”
Mais uma coisa: todos os que assim discernem a vida em Deus,
nunca ficam órfãos de irmãos!
Pense nisso, cresça e deixe a sua orfandade!
Nosso Pai tem muitos filhos!
Nele, que nunca nos deixa órfãos,
Caio
Este artigo foi postado por Blog do Caminho em 1 de agosto de 2011 às 21:18 e está arquivado em evangélicos,igreja,religião. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0 feed. Você pode também deixar seu comentário aqui.
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7 de março de 2012 às 05:20
antes existia 3 potestades judaismo,cristianismo e islãmismo. agora tem o bahaismo que se multiplica muito por aí,será que é outra potestade?