Sem gratidão pela vida... não há cura para inveja!
11 de março de 2011
Postado por Unknown
Como vencer a inveja?
Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e deste que será?
Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti?
Segue-me tu. (João 21.21-22)
O que Cristo ensinou a Pedro quando o advertiu com a frase “o que te importa a ti? Segue-me tu”?
Jesus ensinava a Pedro a não se preocupar com o que aconteceria ao outro, no caso em questão, a João, outro discípulo. Jesus falava acerca do mal causado pelas comparações.
As comparações são solo fértil para a inveja. É nesse solo que um ser passa a viver em referência ao panteão dos outros. A inveja nasce quando falta gratidão a Deus, satisfação por quem se é.
A insatisfação cobiçosa gera ingratidão, a ingratidão gera inveja. Ao invejoso falta gratidão a Deus por ser quem ele é. O ser em questão vive infeliz, por fazer de um outro o seu objetivo em viver. Tal ser vive esquecido de si mesmo. Sua existência como ser criativo acaba, sua inteligência prepositiva inexiste, pois o outro é o alvo a ser imitado, o outro se torna referência e ele cópia, carbono de outro.
O mal instalado se amplia. O ser invejoso tem minada sua sinceridade, por ter que disfarçar o que sente o tempo todo. Na inveja reside então a hipocrisia, pois a inveja instalada no coração promove a perda do ser que não tem mais a si mesmo, o seu ser resume-se à imitação do outro. O que nunca é atingido completamente, processo que faz brotar uma insatisfação murmurante.
Surge então um blasfemar constante contra o dom da vida, o que é pecado. Pecado como fruto de ingratidão, de cobiça. O invejoso sente-se ladrão de algo. Ao ter inveja o ser vive sobrecarregado, em conflito por ter que imitar, comparar, olhar, vigiar.
Como vencer a inveja?
A inveja é vencida quando o coração não tem olhares de comparação e nem perguntas como: - Por que ele e eu não?
É preciso reconhecer-se como ser invejoso. E orar...
“Senhor... Seja tua graça sobre mim, sobre o meu próximo. Sou grato por sua graça, usa o que em minha vida é diferente, para eu fazer diferença. Eu entrego a ti meu ser, todos os meus adjetivos pobres para que eles todos sejam riqueza nas tuas mãos.
Eu me alegro, eu me contento em ser quem eu sou, toma minhas habilidades. Eu me alegro com a singularidade divina em mim.
O melhor de mim submetido à obediência em fé... De um universo irrepetível...Só cabe a mim rejeitar todo entalhe comparativo...Sou uma criatura única e singular...Vou perseverar e vencer nessa minha caminhada...Tenho meu nome, sou eu, minha individuação, eu transformado por Cristo.”
Assim sem gratidão pela vida, não há cura para inveja.
Sem gratidão por quem eu sou, pela minha história, pela vida única que é minha e me torna quem eu sou...
Sem gratidão por quem eu sou, e pela graça de Deus em minha vida não há cura para inveja.
Escrito a partir de uma resposta dada por Caio Fábio no Papo com Graça a uma carta recebida
Texto transcrito por Luciana de Freitas. Estação Goiânia.
Este artigo foi postado por Blog do Caminho em 11 de março de 2011 às 09:01 e está arquivado em inveja. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0 feed. Você pode também deixar seu comentário aqui.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
15 de março de 2011 às 14:33
Ótimo!