Claudião, filho e mano querido.


Missão: Salvar "Crianças-Bruxas". Marcelo Quintela. Li. De capa a capa. Prestei atenção dobrada para tentar fazer o melhor, segundo a minha ótica. Aconteceu uma coisa "estranha" no decorrer da leitura. Lá pelas tantas, comecei a ficar incomodado, inquieto. DaÍ ocorreu-me um pensamento que, depois, se mostrou persistente. O que são "aspas", "traduções", "observações" e coisas semelhantes feitas por mim, diante da enorme e gigantesca tarefa descrita nesse livro-documentário que denuncia a decadência religiosa do século XXI, a loucura das loucuras sob a ditadura e disfarce do "cristianismo" sem alma e sem coração? Eu me senti ridículo, um "invasor" pisando terreno santo, um "anão" impotente. Bobagem pensei! O conteúdo do livro é tão forte e fora do comum que qualquer mudança, uma vírgula sequer, não faria qualquer diferença. Está claro. A desgraça das desgraças arrasa até os insensíveis. No final louvei a Deus pela coragem, altruísmo e visão daqueles que ousadamente enfrentaram o domínio das trevas, correndo todos os riscos (e que RISCOS!). Marcelo Quintela e seus corajosos companheiros impactam mormente quando assistimos no presente, a ação (sem ação) dos que sabem fazer o bem e não fazem. São indiferentes, virtuais, conformados, adoecidos pela religião sem vida. 


Ezequiel Tamarozi, pai do Claudio Tamarozi  (mentor em Mogi das Cruzes)


PS: Se eu não fosse idoso com certeza, me canditaria para enfrentar esta batalha. Sempre gostei de desafios. O Ceará que o diga... Aliás,o Ceará é "fichinha" perto do descalabro relatado no livro.