A CONSPIRAÇÃO GÁLATA é a contra-partida do CAMINHO DA GRAÇA
2 de junho de 2011
Postado por Unknown
"E DEUS CHAMOU UNS... E OUTROS..."
E quem abriu os olhos não finge mais que os têm fechados. O testemunho do Evangelho volta para boca, visto que agora é Boa Nova! Daí tem surgido "botões comunitários", focos de Vida... a Doce Revolução. E onde isso se dá, a gente só identifica, testifica, co-participa e se disponibiliza, em alegria e devoção. Isso é supervisionar.
A CONSPIRAÇÃO GÁLATA
Esta geração de mentores locais é formada, basicamente, por irmãos de antecedência evangélica e, portanto, mesmo esgotados em suas tentativas de viver o Reino dentro dos casulos religiosos de outrora, ainda podem lidar com as tentações e as vulnerabilidades pessoais aos discursos da religião que se empenha em propor performances meritórias e comportamentalistas em detrimento do crescimento rumo à maturidade em Cristo, conforme o anti-modelo neo-testamentário entre os Gálatas, uma experiência de sincretismo que o Caio diz que é brincadeira de jardim de infância se comparada ao que acontece hoje em dia.
Esse espírito sempre conspirou contra a Igreja de Jesus, e inclusive motivou a maioria dos escritos paulinos que temos hoje.
Entretanto, A CONSPIRAÇÃO GÁLATA é a contra-partida do CAMINHO DA GRAÇA.
Um anula o outro, no mais absoluto antagonismo!
Na mais “harmônica” oposição. Onde um está presente o outro não existe. Onde um impera, o outro desaparece, “pois, se vos deixardes circuncidar, Cristo para NADA vos aproveitará!”
Portanto, supervisionar também é reconhecer e alertar contra a presença de nuances desse espírito de religião, para que as pessoas experimentem o Caminho mais excelente do Amor, abrindo mão do ascetismo orgulhoso, das ‘circuncisões’ contemporâneas (a Lei dos batismos, jejuns, freqüências e dízimos), dos títulos que abestalham a alma, da retórica vazia, do academicismo, das complicações eclesiásticas, do frenesi desesperado para crescer, subir, competir, possuir, mostrar e fazer, além da manutenção do Saleiro Comunitário - que amplificam as relações de policiamento, sacerdotalização e controle das individualidades.
Na outra ponta desse mesmo processo, a Supervisão é importante para tratar fobias institucionais, motivações raivosas, quase caninas, criticismo sem proposta, sem misericórdia e sem compromisso, medos excessivos incorporados pelas experiências de trauma, liberdades insuportáveis e individualismos a la Corinto - que desprezam a consciência e o espaço alheio.
A verdade é que aparece um monte de gente com vontade de “fazer diferente” mas sem saber exatamente que diferença fazer!
Marcelo Quintela
Porção retirada de um texto escrito em 2007
Este artigo foi postado por Blog do Caminho em 2 de junho de 2011 às 16:08 e está arquivado em caminho da graça. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0 feed. Você pode também deixar seu comentário aqui.
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