Reflexões


Temos que decidir o valor e o significado de Jesus para nós.

Não é mais possível tratar a Deus como Chefe de religião, e Jesus como o Fundador terrestre da Religião de Deus.

Isto é blasfêmia contra o Eterno, e é trazê-Lo para o Panteão de nossos pequenos deuses.

Eu me admiro daqueles que tratam o Evangelho como Religião e se queixam quando Jesus é incluído na mesma lista de Maomé, Buda, Confúcio, Zoroastro e outros. Ora, se o que Jesus fundou é uma Religião, então, não se pode reclamar; afinal, o lugar "dele" seria mesmo entre os "outros".

Quem não gosta de ver Jesus em nenhuma lista dos "cem mais" não pode incluir o que Ele estabeleceu como uma "religião".

Infeliz é a terminologia Calvinista acerca "Das Institutas da Religião Cristã".

Enquanto o Cristianismo for a "Religião de Deus", a Terra não ouvirá a voz de Jesus.

Quem desejar ser fiel ao Evangelho terá que assumir a necessidade de tomar consciência do seu significado.

E não é "perfeição" que se pede do discípulo, mas a transformação do seu entendimento, a fim de que a vida do discípulo tenha alguma chance de mudar e afetar o mundo...como sal e luz.

Os cristãos precisam urgentemente se converter ao Evangelho tanto quanto os hindus e outros.

O Evangelho tem que deixar de ser uma história-informação e se tornar uma Consciência.

O Espírito Santo há de assim se derramar nestes últimos tempos. E o Espírito de Jesus há de visitar os lugares mais remotos e não-alcançados, e dará testemunho da Verdade a todos os homens.

Há um anjo com um Evangelho Eterno para pregar, conforme o Apocalipse.

E a Verdade anunciada não será religiosa—como jamais poderia ser!—, mas tão somente algo simples como uma gota d'água.

Nesse dia quem tem sede compreenderá a Palavra assim como o sedento compreende a água, o sufocado aceita o vento, o afogado a acolhe a corda, o perdido se rejubila com a bússola, e faminto se alegra com o pão!

Eu quero ver esse dia chegar!

Caio Fábio


[O Portal dos Invisíveis]