A ÚNICA COISA QUE IMPORTA SABER!
4 de maio de 2013
Postado por Marcello Cunha
Deus é amor. E amor é o que
todo ser humano quer. Portanto, quando alguém quer amor/amor, tal pessoa quer
Deus, mesmo que não saiba.
Assim é que João, um dos
apóstolos de Jesus, já idoso, mais ou menos aos 90 anos de idade, resumiu tudo
o que de Deus em Cristo Jesus aprendeu e apreendeu, apenas dizendo:
Deus é amor. Quem ama é
nascido de Deus e naturalmente conhece a Deus.
Mas como Deus é amor e tanto
Deus quanto o amor são invisíveis e inconfináveis, o único modo de se expressar
o amor a Deus e à tudo quanto seja Vida em Deus, é amando o próximo e a toda a
criação do Criador/Pai.
Desse modo é que se pode dizer
que se Deus tem uma religião, ela tem apenas Um Dógma: amor segundo Deus.
Ora, o amor segundo Deus é
entrega. Para Deus amar é dar vida e até a própria vida!
Entretanto, esse amar/dar/vida
só se torna significativo no encontro do homem com outro humano ou com outra
criatura, ainda que menor supostamente na percepção do existente.
O homem não tem como amar a
Deus sem ser atraves do próximo!
Eu só expresso amor se minha
vida for uma dádiva ao mundo no qual eu habito; seja esse mundo do tamanho que
seja; grande ou pequeno; ou mesmo ínfimo.
Não adianta amar o Infinito se
não se ama o finito!
O amor ao Infinito só é
possível aos humanos como amor ao finito!
Afinal, de acordo com o
espírito do Evangelho, quem não ama o pequeno, não ama o grande, assim como
quem não é fiel no pouco, não é fiel no muito.
Desse modo se reconhece um
filho de Deus: pela sua existência em estado de entrega ao amor como serviço
sincero aos vivos e à vida.
E para que isto aconteça basta
que a pessoa se dê em amor onde quer que esteja!
Em certas pessoas isto só
acontece quando são chocadas pela pregação do Evangelho e se convertem. Há
outras, todavia, que nunca tiveram essa informação, mas cresceram segundo o
caráter dela, da informação. Com certeza apenas por causa de um segredo de Deus
inexplicavelmente falado no silêncio de seus corações sinceros. Esses são os
filhos de Deus que os religiosos insistem em chamar de "criaturas" de
Deus, a fim de diferenciar um humano do outro; ou seja: o religioso do não
religioso, ou do indiferente à religião.
O Pai, no entanto, sabe quem
são os Seus filhos apenas e tão somente pela prática da fé que atua pelo amor,
mesmo que tal fé na vida em amor não decorra de um ensino direto do corpo
organizado do Evangelho.
Ora, isto é tudo que os
"crentes" não gostam, ou mesmo abominam. Sim, pois tal liberdade de
Deus lhes mata o discurso de "poder e detenção" da verdade e de sua aplicação
"conquistadora" na existência do próximo.
Foi por esta razão que alguns
entenderam no passado que a igreja -- como ente social e visível -- tem a
muitos que Deus não tem; ao mesmo tempo em Deus tem muitos que a igreja não
permite entrar.
Ou seja: a igreja pode estar
cheia de gente sem Deus, enquanto Deus é Deus de muita gente sem
"igreja"!
Nele, porém, todos os que são
do amor, são da Igreja!
Nele, do mesmo modo, todos os
que não são do amor, não são Dele; ainda que tenham igreja entre os homens.
É esta realidade prática do
amor como confissão encarnada da fé que os "crentes" abominam; pois é
melhor dizer que se crê num corpo de doutrinas do que entregar o corpo/ser para
ser a encarnação do dogma de Deus: o amor.
Se o Evangelho não produz esse
fruto em mim, saiba: é porque em mim o Evangelho de Deus não habita... ainda.
Nele,
Caio
4/5/2013
Brasília
Para aqueles que conhecem a
Deus, basta-lhes o dom de um dia o haverem conhecido. Esses servem a Deus por
nada. Para eles tudo já está feito. Sim, esses são prósperos até quando passam
fome.
Caio
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Este artigo foi postado por Blog do Caminho em 4 de maio de 2013 às 16:09 e está arquivado em amor,conhecimento,fruto,religião,sabedoria. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0 feed. Você pode também deixar seu comentário aqui.
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