O que estou dizendo é que Jesus, Ele mesmo, Encarnado, é tudo!
4 de outubro de 2011
Postado por Unknown
O JESUS
QUE EU CONHEÇO!
Eu não tenho nada a ver com “Jesus”, mas somente
com Jesus conforme aprendi nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João.
Nenhum
outro Jesus me interessa.
Não me
interesso pelo Jesus dos evangelhos de Maria Madalena, Tomé ou de Judas
Iscariotes, por exemplo.
Leio os
evangelhos chamados apócrifos
com a minha melhor mente. A cada nova disponibilidade de texto punha-me e
ponho-me logo à busca de lê-los.
Neles
gosto de coisas aqui e ali, mas são apenas gostos que se fundamentam no fato de
que aquela dita coisa acerca de Jesus se pareça com os que os Quatro Evangelhos digam. No mais,
sinceramente, o resto me parece apenas um monte de bobagem antiga, ungida com a
unção da arqueologia bíblica.
É o mesmo que sinto com a versão do Jesus do
Cristianismo!
Sim, pois
o Jesus apresentando nos Quatro
Evangelhos não tem nada a ver com Jesus
Segundo Constantino e seus teólogos fazedores de ídolos de “Credos”.
O Deus
Anatomizado e cujo DNA foi destrinchado nas Sumas Teológicas e nas Dogmáticas e
nas Sistemáticas da Igreja de Constantino [o Cristianismo] — me é tão tolo e
feio que não gosto de olhar para elezinho, coitado.
Sim, o
Deus Anatomizado e cujo DNA foi destrinchado nos Necrotérios de
Constantino - é tão infantil e meninão que me dá vontade de dizer a
ele: Cresce Homem! Me é tão substancia e
tão nada que se me torna menos interessante do que a Física e o Estudo do
Cosmo. Me é tão um Deus de Vitrine que não compro dele coisa alguma.
No
processo histórico gosto de muita gente dentro desse engano. Gente boa de Deus,
que, apesar de tudo, fez o melhor do que tinha, pôde e viu.
No
entanto são poucos os que me inspiram hoje a qualquer coisa.
E os que
mais admiro no meio dessa turma histórica, em geral não são os que mais
pensaram, mas os que mais amaram e se deram em obras factuais.
Quando a
viagem chega aos Protestantes, é claro que tenho grande carinho pelos irmãos
Lutero e Calvino. Fizeram o melhor que puderam com a luz que tinham e nos tempo
em que viviam.
A
desgraça foi terem feito deles Pedro e Paulo de uma nova era: a Era
Protestante.
E mais: a
desgraça também foi que eles, mais Calvino que Lutero, que era mais pragmático
nas implicações da fé, ainda trabalhavam com os critérios interpretativos
herdados pelos Pais da Igreja influenciados pelos “Credos” de Constantino e
pelas “ferramentas hermenêuticas” dos gregos.
Então,
para mim, o movimento Protestante se tornou apenas o forjador de uma nova
moral, de uma nova religião cristã e de um novo modelo econômico e social, o
capitalismo.
Somente
isto e nada além disto!
Quem me
dá razão é a História!
Como
tenho dito em muitos lugares, e ultimamente no livro “Sem Barganhas com
Deus” [sem demérito ao esforço e à paixão dos que se deram por amor no
e pelo Movimento Reformado], no fim o Protestantismo é apenas um
Catolicismo que fez Dieta teológica, hierárquica, litúrgica e simbólica.
Sim!
Pois, afinal, é apenas uma Reforma; ou seja: uma tentativa de botar
remendo de pano novo em vestes velhas.
Era
natural que com o tempo as vestes se rasgassem e o odre rebentasse ante o
destempero do vinho quase novo que nele foi posto.
O fato é
que essas obviedades que aqui digo soam heréticas ou caretas para muita gente.
Soam
heréticas para os que amam a Reforma Protestante ou o Catolicismo.
Soam
caretas para os que amam os esoterismos do Evangelho de Tomé, o feminismo do
Evangelho de Maria Madalena, e o resgata de Judas pela via da traição
solicitada por Jesus, o que teria feito dele o Grande Apóstolo de Cristo.
Entretanto,
pergunto a você:
Você de fato acredita que apenas porque uns
carinhas se reúnem e dizem “como Deus é” que seja de Deus mesmo que eles
estejam falando ou Deus mesmo que eles estejam definindo?
Você de fato crê que Deus, Deus mesmo, esteja sendo
apresentado nesses tratados escritos por teólogos, no passado, ou pelos
doutrinadores do presente?
Você realmente crê que sendo Jesus conforme os
Quatro Evangelhos o apresentam, Ele possa ter alguma coisa a ver com toda essa
loucura e estelionato que fazem com o nome Dele; sim apenas por que o suposto
nome que o apelida na História esteja sendo “mencionado”?
Você se apresentaria a Policia apenas porque ouviu
no “Jornal Nacional” o nome de um homônimo sendo mencionado como tendo
assassinado alguém porque a pessoa deixou de dar o dizimo?
Se você não se apresentaria por saber que o nome
era o mesmo, mas que a pessoa não é você — por que então você crê que mesmo não
sendo de Jesus que se fale nos lugares, mas apenas se mencione o seu apelido,
que, por tal razão, Ele mesmo se apresentaria?
Você acha que Jesus está preso à construção
cabalística das letras J.E.S.U.S.?
Você acredita que essas cinco letras juntas, nesta
seqüência de J.E.S.U.S., obriguem Jesus a se apresentar mesmo que o que
Dele se esteja dizendo não tenha nada a ver com Ele?
Você realmente acredita que um prédio que leve o
nome de “igreja” é a casa de Deus?
Você de fato crê que o Senhor de todas as coisas e
mundos, não tem povo na terra se não acontecer em um lugar com funções
determinadas pelas hierarquias de poder herdadas da administração publica do
mundo grego, como presbíteros, diáconos e Superintendentes, ou seja: bispos?
Você acredita em culto?
Acredita que quando certo hino toca e o louvor
começa e o pastor prega, que isto é culto?
Você crê que culto é o que acontece quando um monte
de gente canta junto usando o nome Jesus?
Você acredita que orações de pastor, de bispo e de
apostolo são mais importantes que as suas preces?
Você acredita que a ordenação com imposição de mãos
de homens é o poder que cria um pastor ou qualquer coisa?
Você realmente crê que o Senhor, o Criador dos fins
da terra, Aquele que não se cansa e nem se fatiga, de fato leve a sério uma
reunião de Presbitério, cheia de politicagem, de armações, de mentiras e de
calunias?
Você realmente acredita que existe diferença entre
artista gospel e uma Fafá de Belém?
Sim! Me
diga: você acredita nessas coisas?
Por
exemplo: você acredita que se você não
estiver indo ao lugar do “culto” você está longe de Deus apenas por esta razão?
E mais:
se é assim, me diga: é o seu Deus maior
ou melhor do que o diabo?
Por isto,
digo: Eu só conheço Jesus pelos Quatro Evangelhos!
Sei o que
a “rapaziada” falou e fala supostamente Dele, e, por vezes, Dele mesmo,
nesses dois mil anos.
Mas é
fala de uns acerca Dele, não é a fala Dele sobre uns e acerca de todos!
Para mim,
saber o que os outros disseram é apenas cultura. Mas saber e crer no que Ele
disse e diz, é Vida.
Com o
passar dos anos os Quatro Evangelhos foram saindo da Bíblia e foram se mudando
para dentro de mim. Do mesmo modo Jesus deixou de ser minha inspiração de
leitura e busca de prática na vida, e passou a viver em mim, como se a História
dos Evangelhos acontecesse todos os dias na minha vida.
Hoje leio
o Evangelho escrito no meu coração e cada vez menos nas páginas do livro.
Não que
eu não leia o livro. Aliás, leio-o muito mais, a questão é que o livro anda em
estado de ditado o dia inteiro em minha mente.
Sim! O
Evangelho foi virando sangue e transe!
E mais:
Minha
decisão é radical...
Já faz
tempo que não leio mais ninguém que fale de Jesus conforme o Cristianismo.
Também
não tenho mais nenhuma paciência com a Academia Teológica ou com o ambiente
Masturbatológico, posto que apenas seja apenas Mais Turba Teológica.
Sim!
Minha ruptura é radical e muito bem pensada, há muitos anos.
Não estou
aqui de gaiato...
O que
desejo é promover uma ruptura radical ao ponto de que não nos sobre outro
interesse a não ser na simplicidade de Jesus no caminho...
E mesmo
quando leio os apóstolos do NT, sempre os leio buscando ver amparo para cada
coisa que digam no Jesus dos Quatro Evangelhos. O que passa no teste, fica; o
que não passa, guardo apenas como um aplicativo circunstancial que eles fizeram
da fé, nos limites da compreensão histórica que tinham, mas não adoto a circunstancia
como revelação perene.
Ou seja:
O que
estou dizendo é que Jesus, Ele mesmo, Encarnado, é tudo!
E mais:
digo também que Pedro, Paulo, João, Judas, Tiago ou qualquer outro autor,
incluindo, sobretudo, o livro de Atos, estão sob Jesus em Seu modo de ser,
amar, interpretar e escolher... Se houver coerência, fica; se não houver, sai.
Foi isto que Jesus ensinou e os apóstolos reafirmaram.
Assim,
chamem-me de herege!
Afinal,
minha heresia é Jesus; sem necessitar de nada mais que não seja Ele apenas!
Fiquei
primeiro sabendo Dele pelos Quatro Evangelhos. Mas, como disse, depois de um
tempo, Ele mesmo se formou em mim... E não cessa de continuar se formando em
mim.
Daí, tudo
o que não combine com o que aprendi Dele nos Quatro Evangelhos e com o Espírito
Dele em mim, e que é conforme a revelação acerca Dele que encontro nos Quatro
Evangelhos — fica fora, sem apelo e sem discussão.
Estes são
os meus fatos; e contra eles não encontro argumentos.
E mais;
também não estou aberto a discussões.
Afinal, hoje,
discutir Jesus comigo, sinceramente, é para mim tão ridículo e inaceitável
quanto um estranho desejar discutir comigo sobre quem era o meu pai, que
foi a pessoa a quem mais conheci até onde foi possível um homem conhecer
outro homem.
Não sou
candidato a nada!
Digo
apenas o que creio.
Quem
assim crer, venha; quem não crer, faça uma boa viagem!
Nele, que não discutiu o Caminho, mas
apenas disse “Vem e Segue-me”, ou,
ainda: “Vem e vê”,
Caio
Este artigo foi postado por Blog do Caminho em 4 de outubro de 2011 às 10:13. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0 feed. Você pode também deixar seu comentário aqui.
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