O si-mesmo e a humanidade do discípulo
1 de maio de 2009
Postado por Unknown
Nas reuniões de estudo de discipulado com Caio Fábio, após ele ter explanado que o discípulo deveria negar a si mesmo, mas não deveria negar a sua própria humanidade, alguém fez a seguinte pergunta:
Como eu faço para diferenciar a humanidade do discípulo e os caprichos do si mesmo?
Que foi respondida da seguinte forma:
A humanidade do discípulo quer ser vestida. O si mesmo diz: "depende de com o quê".
A humanidade do discípulo pede água. O si mesmo diz: "tanto faz se rolar".
A humanidade do discípulo diz "Por que me desamparaste?". O si mesmo diz: "eu sabia que eu não podia confiar".
A humanidade do discípulo diz "Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem". O si mesmo diz: "Porque eles não sabem o que fazem, eu sabia que era isso que iria acontecer".
A humanidade do discípulo assume tudo aquilo que seja genuinamente humano. O si mesmo chama de humano o que é adereço, o que é valor agregado, frequentemente pervertido.
A humanidade do discípulo reconhece a necessidade do abraço. O si mesmo quer viver para todos os abraços.
A humanidade do discípulo não tem nenhum medo de dizer que está com fome. O si mesmo, se puder, transforma pedra em pão.
A humanidade do discípulo olha e sabe quem é, mas não aceita nenhuma oferta para pular do pináculo do templo, desce pela escada. O si mesmo não resiste, se arremessa para o show.
A humanidade do discípulo, mesmo carregando a mais importante de todas as missões, não crê nunca que os fins justificam os meios. O si mesmo não resiste e, ao ouvir "Tudo te darei se prostrado me adorares", prosta-se, põe-se de quatro e adora [ao diabo]. Essa é a diferença entre uma coisa e outra.
Caio Fábio
Colaboração: Walter Cruz
*Assista a série de mensagens na VEM&VÊ TV.
Este artigo foi postado por Blog do Caminho em 1 de maio de 2009 às 09:30. Siga quaisquer respostas a este artigo através do RSS 2.0 feed. Você pode também deixar seu comentário aqui.
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